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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CLAMOR PELA TERRA - Poema dedicado à Marcia Lopes, Ministra de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em 30 de dezembro de 2010.

Ao bravo guerreiro anônimo, pré-assentado do Acampamento Nossa Senhora da Soledade, em são José do Passé, Bahia.

Meu irmão Caminheiro,
no seu árduo caminhar,
pensa  consigo mesmo:
viagem  dura e longa,
solo rude, poeira na face,
tórrido sol, pele adentro,
a noite é sombria,
frios cortantes ventos...

E a jornada continua,
precisa logo encontrar,
lugar clareira aberta,
seu corpo cansado deitar,
paus e lona nas costas,
agastado de carregar...

Estômago ardendo em fome,
boca seca, a sede saciar,
olhar perdido no horizonte,
terra, minha terra querida,
como irei te encontrar...

Não se permite o viajante,
volver os olhos ao passado,
amigo, você não sabe,
não percebe, nem imaginar,
o que sente o viandante,
em busca do sagrado lar...

Destino incerto,
em céu aberto,
caminha o homem
em busca do elo perdido,
coração desgarrado,
olhar sombrio,
coração partido...

Neste instante, desperta!
olhar de espanto exprime um grito:
companheiros, terra à vista!
 terra prometida é conquista,
ela finalmente  aqui está...

Nesta terra, dou o meu grito,
neste solo, só, eu fico,
aqui quero deitar e morrer,
mas antes, bem antes,
quero plantar a semente,
pois rica a terra, jaz latente,
para fruto acolher e crescer...

A hora é agora,
dê a terra ao seu dono,
não o relegue ao abandono
o que é prometido,
 não se deve esquecer,
é tempo de uma nova aurora,
faça do presente o futuro agora,
não há mais tempo a perder...

Amigo, eu bem sei,
um dia você prometeu:
a terra, ao homem dar,
custasse o seu sangue,
custasse a sua vida,
custasse o que custar,
isso iria realizar...

Sou a voz que clama,
voz da sua consciência,
não da loucura,
nem da demência,
sou a voz da inocência,
que no íntimo jaz a certeza:
com todos devemos partilhar,
o pão, o agasalho, a terra,
a semente, a água bendita,
o amor da mulher mãe,
que o rebento afaga aflita,
faminto as suas mamas sugar...

sábado, 25 de dezembro de 2010

A CRIANÇA E SEUS DIREITOS

Vivemos os últimos estertores de mais um ano que se finda, momentos que não voltam mais!

É tempo de reflexão, não mais tempo a perder, hora de agir.

Tem sido tema recorrente a veiculação na mídia de fatos envolvendo agressões, abuso sexual, espancamentos, violação de direitos e atos de barbárie envolvendo crianças e adolescentes, praticados por pais ou responsáveis, muitas das vezes, levando-os até a morte; total descumprimento às leis vigentes, especialmente no ano em que se comemora 20 anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A questão é: Qual é o verdadeiro papel dos pais em relação aos seus filhos, que tutelados pelo Estado, se colocam como reais protetores e guardiães da vida e do bem-estar?

E outras questões surgem a cada instante, as quais temos por obrigação de respostas encontrar. O que temos feito pelas Criaturas, recém-iniciadas na esfera da vida carnal, e que já experimentam as dores e os dissabores que deixam marcas profundas no corpo e na alma; resultado da afronta do homem bruto, besta fera, que não se despojou dos liames que ainda o prendem a era inicial do ciclo da vida, quando vivia entre as feras.  

O verdadeiro ato de coragem a ser mostrado pelo homem é não transgredir, é sufocar os ímpetos animalescos, escondidos nos recônditos da alma ou meramente camuflados pelos sentimentos menos nobres, que vem à tona, na medida em que se perde o senso de hombridade e de amor ao próximo, se é que um dia os tiveram.

Quantas lágrimas esses pequeninos terão que verter?

Quantos gritos ainda terão que sufocar?

Cabem a nós, membros da comunidade, tomarmos as rédeas da razão e da justiça, e denunciar, em alto e bom som, as arbitrariedades que são cometidas nos lares brasileiros?

É chegada a hora de dar um basta nesse mal proceder, chamar as falas os que assim procedem.

O silêncio é conivente, o silêncio é covardia!

Bom seria ver o homem tornar-se melhor, no âmbito da família e da sociedade, percorrer  os caminhos de amor e de retidão, para não ter que transitar na larga passarela da dor, como só acontece aos recalcitrantes empedernidos, pois a eles estará reservado o verdadeiro “ Vale de  Lágrimas”.

Cabe ao homem, se quiser, pelo uso do próprio discernimento, deixar-se levar pelas palavras e exemplos de amor, legado inegável deixado pelo Meigo Rabi da Galiléia, e resplandece-se em júbilo, por vencer os maus pendores e tornar-se criatura dadivosa, ao aceitarem conduzir seus filhos, dádiva dos Céus, a trilhar caminhos de ventura e de esperança.

Contas deverão ser prestadas ao Pai ao final de nossas jornadas, que tenhamos então bônus a receber e não ônus a acumular.

Pais e responsáveis pelos seus filhos, que suas mãos sirvam de guia, o timoneiro a conduzir, e não instrumentos que dilaceram o peito em vida.

Que neste Natal, quando a comunidade cristã comemora o nascimento do Pequeno Jesus, possa renascer em seus corações o sentimento maior, senão o amor, em toda a sua essência primeva, e assim, você estará ajudando a construir uma sociedade melhor, mais justa e feliz.

Direitos autorais reservados.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

RAIO DE SOL

Seja como a luz dourada do sol
a irradiar o esplendor das manhãs,
Seja o seu cantar suave como
o gorjeio alegre dos pássaros,
a pousar na minha janela,
e trazer a mensagem faceira,
mais um  dia de esperança...

Cante os seus versos,
conte os secretos sonhos,
abra a janela da alma,
vislumbre o horizonte,
e enfim a paz encontrar...

Dance a valsa do amor,
navegue no dorso das nuvens,
deixando-se por elas  levar,
e contemplar as estrelas,
no infinito distante a brilhar...

Seja bela, vida sincera e pura,
como as águas cristalinas,
do manso regato a passar,
com a certeza  de que um dia,
ouvirá doces e suaves melodias,
quando no mar finalmente chegar...

As recordações serão muitas,
o velho canoeiro suas águas remar,
os pássaros aos bandos a sede saciar,
as folhas caídas em seus braços navegar,
água pura, água cristalina, água a purificar
os seus sonhos, de ontem e de agora,
e todos os sonhos que o futuro te reservará.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

IL CONTATORE DI STORIE

Sul palcoscenico della vita è l'uomo a svolgere il suo ruolo, che ora vive carattere della propria storia, a volte recante il, pagliaccio fantoccio, salvia o pensatore, provocando risate nel rispetto del pubblico, o la compassione.

Ci sono momenti nella vita, raffigurante un vagabondo senza meta, privi di luce interiore, per illuminare il vostro cammino.

Nel corso della vita di ogni giorno è l'uomo, l'autore della trama, che agisce nella sua storia.

Oggi parliamo di un personaggio che ha lasciato segni indelebili e profonde nell'anima dell'umanità. Ci si riferiscono a Gesù, che durante la sua ascesa attraverso la terra si è comportato come il più grande narratore mai visto.

Potrebbe unire le persone e attento ascoltatori. Riuniti nel lago di Galilea, e lì estinguere la sete e la fame del corpo di conoscenze. Nel Discorso della Montagna grande portato il messaggio di speranza di vita per i diseredati della terra.

Si unì alla piccola e ha detto loro circa la bellezza del regno dei cieli, un posto riservato per i puri di cuore e coloro che le somigliava.

Sulla croce, in silenzio, ha vissuto i suoi ultimi momenti, lasciando ai posteri il messaggio del sacrificio della vita, dando la propria vita durante l'Olocausto, vivente testimonianza del loro amore indiscusso e ineguagliato da tutti noi mortali, i posteri della sua storia contatori.

E tu amico, mai pensato di riscrivere la storia della tua vita? Come sarà da ora in poi la trama di nuovo?

Quali sono gli scenari ei personaggi che faranno parte di questo viaggio? Gettare più luce sugli attori, e che questa attenzione trascende l'anima di ciascuno, valorizzando l'essenza della vita che giace dormiente, dando colore, movimento e la melodia e il sentimento espresso in ogni espressione.

Non c'è tempo da perdere. Tale traguardo sarà elaborato oggi e ora il riavvio della sua storia, la redenzione strada. Racconta la storia d'amore più belle mai conosciuto, mai sentito da alcun essere mortale.

Non è la feccia dell'umanità, è il pittore, l'artista a trasmettere sullo schermo della vita come pura scena reale, l'amore che emerge dalle profondità dell'infinito, e che anima ad anima, la resa senza rimorso e senza vincoli.

Ama il tuo prossimo senza alcuna restrizione, imparare a perdonare chiedendo perdono, la compassione esemplifica, mostrano il carattere di giustizia.

Sii il commesso viaggiatore, bussando alle porte, e porta la tua storia d'amore, come acrobati, o periodici.

Sii il pagliaccio del circo rendere il sorriso dei bambini. Nel palco, il giocoliere e contorsionista o di non perdere di vista il filo del rasoio.

Attori dal potere temporale, siamo tutti, piloti effimero del bene e del male, ora a scrivere la tua storia:

C'era una volta, era Natale ...

BALLERINA

Baila libellula blu nella sua fantasticheria,
leggero, sciolto esprimere la loro arte,
diffusione di grazia ed eleganza nei colori,
ballerina, bella, ballato i loro amori sognando ...

E così ballava la libellula blu
sembrava di volare sulle ali di infinito
la sua luce sul dorso e bianco fluttuante,
tramortito a suon di dolce melodia,
che trascendeva in aria ...

E il suono del ritmo frenetico
la melodia giocato molto bene,
libellula filate di charme
lasciando loro estatica ...

Libellula sogna la bellezza dell'amore,
mostrando la loro grazia e di fascino,
l'amore danza, amore, amore,
crisalide emerge come la buccia,
Finalmente liberato, maniglia a scomparsa voli su ...

Siamo come la libellula,
ballare la sinfonia della vita
Sperando un giorno liberarci,
diventando pupe,
e chissà, bel blu volare ...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

BALLERINA

Tanze  blaue Libelle in ihre Träumen,
leichte, lockere Äußerung ihrer Kunst,
Verbreitung der Anmut und Eleganz in Farben,
Ballerina, schön, tanzt ihrer Lieben träumend...

Und so tanzte die blaue Libelle
schien auf den Flügeln des Unendlichen zu fliegen
auf dem weißem und leichten Rücken schwebend,
berauscht von den Klängen der süßen Melodie,
die in der Luft transzendierte...

Und zum Klang des hektischem Kompasses
der Melodie die gespielt wurde
sponn charmant die Libelle
alle verzückend...

Träume Libelle die Schönheit der Liebe,
ihrer Gnade und Charme zeigend,
tanze die Liebe, mit Liebe, für Liebe,
wie Puppe die die Schale löst,
endlich befreit, erhöht Flug in Glanz...

Wir sind wie die Libelle,
Tanzen die Symphonie des Lebens
In der Hoffnung, eines Tages uns zu befreien,
Werden Puppen,
und wer weiß, schön blau fliegen...

BALLERINA

Dance blue dragonfly in its reverie,
lightweight, loose expressing its art,
spreading grace and elegance in colors,
ballerina, beautiful, dances dreaming of its loves...

And so danced the blue dragonfly,
seemed to fly on the wings of infinite
floating on its white and light back,
swooning to the sound of sweet melody,
that transcended into the air ...

And the sound of the frantic pace
of the melody played that well,
the charming Dragonfly spun
leaving everybody ecstatic ...

Dragonfly dreams the beauty of love,
showing its grace and charm,
dance the love, with love, for love,
like chrysalis comes off the bark,
Finally freed, flush handle flights on ...

We are like the dragonfly,
dancing to the symphony of life
Hoping one day to liberate us,
becoming pupae,
and who knows, beautiful blue to fly...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

BAILARINA

Baila libélula azul no seu devaneio,
corpo leve e solto expressando sua arte,
espalhando elegância e graciosidade em cores,
bailarina, bela, baila sonhando os seus amores...

E assim bailava a libélula azul,
parecia voar nas asas do infinito,
em seu dorso branco e leve a flutuar,
inebriada ao som da doce melodia,
que transcendia em pleno ar...

E ao som do frenético compasso
da melodia que assim tocava,
rodopiava a libélula encantadora,
deixando a todos extasiados...

Sonha libélula a beleza do amor,
mostrando sua graça e encanto,
dance o amor, com amor, pelo amor,
como crisálidada se desprende da casca,
enfim liberta, alça voos em resplendor...

Somos como a libélula,
a bailar a sinfonia da vida,
Um dia esperando nos libertar,
tornando-nos crisálidas,
e quem sabe, azul bela voar...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O CONTADOR DE HISTÓRIAS

No palco da vida está o homem a desempenhar o seu papel, ora personagem vivo da sua própria história, ora encarnando o palhaço, o marionete, o sábio ou o pensador, provocando no expectador o riso, o respeito ou a compaixão.

            Há momentos na vida, personificando o andarilho sem rumo, desprovido de luz interior, para iluminar sua jornada.

            Na trajetória do dia a dia está o homem, autor do seu enredo, ator da sua história.

            Hoje vamos falar sobre um personagem que deixou marcas profundas e indeléveis na alma da humanidade. Reportamo-nos a JESUS, que durante sua passagem meteórica pela terra portou-se como o maior contador de histórias jamais visto.

            Conseguia reunir multidões e atentos o ouviam. Reunidos no Lago de Genesaré e lá saciava a fome do corpo e a sede do saber. No grande Sermão da Montanha trouxe a mensagem da esperança de vida aos deserdados da terra.

            Juntava-se aos pequeninos e contava-lhes sobre a beleza do Reino do Céu, local reservado aos puros de coração e àqueles que a eles se assemelhassem.

            Na Cruz, em silêncio, viveu Ele seus últimos momentos, deixando a posteridade a mensagem do sacrifício em vida, entregando a sua própria vida em holocausto, testemunho vivo de seu amor inconteste e inigualável por todos nós mortais, contadores da posteridade de sua história.

            E você amigo, já pensou em reescrever a história de sua vida? Como será de hoje em diante o novo enredo?

            Quais os cenários e personagens que farão parte dessa trajetória? Jogue mais luz sobre os atores, e que esse foco transcenda a alma da cada um, valorando a essência da vida que jaz latente, dando cor, movimento e melodia nos sentimentos e em cada expressão manifestada.

            Não há mais tempo a perder. Que o marco seja traçado hoje e agora, reinício da sua história, na estrada redenção. Conte a mais bela história de amor, jamais conhecida, jamais ouvida por qualquer ser mortal.

            Não seja a escória da humanidade, seja o pintor, o artista a transportar para a tela da vida a mais pura cena real, do amor que emerge das profundezas do infinito, e que de alma para alma, se entrega sem remorsos e sem amarras.

            Ame o próximo sem restrição, aprenda a perdoar pedindo perdão, exemplifique a compaixão, mostre o caráter de retidão.

            Seja o caixeiro viajante, a bater de porta em porta, e levar a sua história de amor, como os saltimbancos, ou em folhetins.

            Seja o palhaço do circo fazendo a criança sorrir. No picadeiro, o malabarista ou o contorcionista e não perdendo de vista o equilibrista.

            Atores do poder temporal, todos somos, condutores efêmeros do bem e do mal, hoje a reescrever a sua história:

            Era uma vez, era Natal...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CLAMOR PELA TERRA - Poema dedicado a Marcia Lopes, Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em 30 de dezembro de 2010.

Meu irmão Caminheiro,
no seu árduo caminhar,
pensa  consigo mesmo:
viagem  dura e longa,
solo rude, poeira na face,
tórrido sol, pele adentro,
a noite é sombria,
frios cortantes ventos...

E a jornada continua,
precisa logo encontrar,
lugar clareira aberta,
seu corpo cansado deitar,
paus e lona nas costas,
agastado de carregar...

Estômago ardendo em fome,
boca seca, a sede saciar,
olhar perdido no horizonte,
terra, minha terra querida,
como irei te encontrar...

Não se permite o viajante,
volver os olhos ao passado,
amigo, você não sabe,
não percebe, nem imaginar,
o que sente o viandante,
em busca do sagrado lar...

Destino incerto,
em céu aberto,
caminha o homem
em busca do elo perdido,
coração desgarrado,
olhar sombrio,
coração partido...

Neste instante, desperta!
olhar de espanto exprime um grito:
companheiros, terra à vista!
 terra prometida é conquista,
ela finalmente  aqui está...

Nesta terra, dou o meu grito,
neste solo, só, eu fico,
aqui quero deitar e morrer,
mas antes, bem antes,
quero plantar a semente,
pois rica a terra, jaz latente,
para fruto acolher e crescer...

A hora é agora,
dê a terra ao seu dono,
não o relegue ao abandono
o que é prometido,
 não se deve esquecer,
é tempo de uma nova aurora,
faça do presente o futuro agora,
não há mais tempo a perder...

Amigo, eu bem sei,
um dia você prometeu:
a terra, ao homem dar,
custasse o seu sangue,
custasse a sua vida,
custasse o que custar,
isso iria realizar...

Sou a voz que clama,
voz da sua consciência,
não da loucura,
nem da demência,
sou a voz da inocência,
que no íntimo jaz a certeza:
com todos devemos partilhar,
o pão, o agasalho, a terra,
a semente, a água bendita,
o amor da mulher mãe,
que o rebento afaga aflita,
faminto as suas
tetas a sugar...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

DESIGNIO SUPREMO


Os desígnios de Deus, o Amantíssimo,
só serão compreendidos na sua totalidade,
quando abrirmos os nossos corações,
as nossas mentes, para o entendimento,
fazendo o uso da razão e do discernimento,
com relação às manifestações
 do próximo e às suas reações,
violentas ou pacificadoras,
suas preferências e opiniões,
diante das intempéries da vida,
que a cada ser humano reservada está...

 Serenidade no comportamento diário,
a paciência perante a ignorância,
o silencio no anverso da agressão,
a expressão da compaixão
diante dos atos tresloucados,
daqueles que do amor nunca foram tocados...

O homem para saber-se “ouvido”,
não precisa gritar, não precisa blasfemar,
é fazer dos seus atos a sua mensagem
e aí então reconhecido será...

O homem para saber-se “querido”
deve imprimir nos seus atos,
a bondade, a sinceridade,
a tolerância, a paciência,
a modéstia e a simplicidade,
e se ainda é pouco, vale a pena
imprimir na sua essência,
muito amor e honestidade...

Amigo, de cada um será cobrado,
o que foi feito da sua vida,
e das vidas que o Pai lhe entregou,
sob a sua guarda, conduzir seus filhos,
 no caminho reto do dever,
à cada um nutrindo de sentimento
do mais puro e sublime amor...

Direitos Autorais Reservados - Brasília/DF, 22/10/2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

MYSTERIES OF LIFE

MYSTERIES OF LIFE

Life is filled with mysteries,
full of surprises,
from the moment we born
and at last when we die...
Every minute, routinely,
the Pandora's box
we shall open,
 and facing the facts
that from there will come...

To be born is to arrive in this word,
begining of a new journey,
start all over again,
new characters, new links,
new home, differents levels,
feelings of love and hate,
who knows,meet again twin soul!

MISTÉRIOS DA VIDA

MISTÉRIOS DA VIDA


A vida é cheia de mistérios,
é cheia de surpresas,
do momento em que nascemos,
até o instante em que morremos,
à cada instante, rotineiramente,
 a caixinha de Pandora,
que todos devemos abrir,
e depararmos com os fatos
que dela hão de surgir...


Nascer, é adentrar ao mundo,
reinício de uma nova jornada,
começar tudo de novo,
novos personagens, novos elos,
novos lares, diferentes patamares,
de amor, de desamor,
quem sabe! A alma gêmea!
reencontrá-la tempos depois?


São as surpresas que a vida nos reserva,
oportunidades de novos aprendizados,
resgatar na própria carne,
os compromissos de antanho,
sentimento de alteralidade,
colocar-se no lugar do outro,
viver situações e personagens
que nunca experimentou...


Nascer mulher, viver a maternidade,
beleza sublime que o Pai criou,
benção da vida, no regaço amigo,
acolher como filho a quem renegou,
aprender a valorar o talento da vida,
oportunidade de crescimento e evolução,
das almas que ao nosso lado estão...


Mistérios da vida! mistérios são,
nas coisas mais simples
que emergem da natureza,
resplandecem em eterna beleza,
é o pássaro que canta,
a melodia universal,
é o sol que aquece a tenra planta,
e dela nascer uma flor...

As aves se nutrem,
com a  que a natureza lhes dá,
ao homem é dado o raciocínio,
a capacidade de discernir,
escolher o seu próprio caminho,
do futuro que há de vir,
seja paciente, seja prudente,
veja além das aparências,
o sentimento que no coração jaz...


Use o seu livre arbítrio,
tesouro que o Supremo outorgou,
faça da sua vida, sua grande jornada,
uma história linda a contar,
para que num futuro,
não muito distante,
à terra poder voltar,
e novamente, com outra roupagem,
 poder então recomeçar

Direitros Autorais Resevados - Brasilia/DF 21/10/2010


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

ODE A PORTUGAL

ODE A PORTUGAL
É Mouraria, é Portugal,
é o doce fado que canta,
a sangria da alma,
que encanta e acalma,
a saudade da Terra,
no continente distante,
de onde veio o Infante,
cheio de esperança,
a felicidade deitar,
no bendito solo sagrado,
Brasilis, terra altaneira,
seu despojo quedará...

Louvo a ti, meu Portugal,
dos altos mares até o Tejo,
saúdo todos os lugares,
Coimbra, Fátima, Algarve,
Leiria, Alverca do Ribatejo,
lembro, ouço, na capela distante,
bem além do horizonte,
o sino a repicar,
chamada da ”Ave Maria”,
que suavemente anuncia,
o fim de mais um dia...

Longa travessia, bravos mares,
noites infindas, mar singrei,
frio intenso, rudes ventos,
tormentas enfrentei,
coração partido, Coimbra deixei...

Trovões, guerras em profusão,
 ânsia da conquista,
 devassa o velho continente,
persegue, expulsa e mata,
é a cegueira da cobiça,
comandados de Napoleão,
tomam à força, terras sagradas,
berço dos lusitanos, ancestrais...

Mas, surge, imbatível,
destemido e perspicaz cavalheiro,
olhos no futuro almeja,
com a visão do infinito,
cumpre a sagrada profecia,
faz expandir na terra distante,
brava e heróica geração,
comandada pelo sábio D. João...

A mais bela ação,
dentre todas já vistas,
surge do coração generoso e amorável,
de Isabel, princesa da liberdade,
  grilhões  partidos, não mais cativos,
para vôos distantes ensejar,
irmãos sofridos, degradados,
mutilados, vilipendiados na alma,
filhos dóceis, nativos da África,
Lei Áurea faz vingar...

Assim pensou Isabel, a Princesa
quem disse que sua tez,
por não ser alva, é menor?
somos filhos do amor,
não da pertinaz insensatez,
irmanados na centelha de luz,
refletindo a pura essência
da criação inimitável,
daquele que nos conduz...

Liberta-te, filho do ventre,
nascido cativo tempos atrás,
alforria, eu te quero livre,
tua liberdade, é a minha paz...


Direitos Autorais reservados - BSB, 08/10/2010

CICLO DA VIDA

CICLO DA VIDA

Assim foi o começo:
do túmulo, volta ao berço,
jornada em regressão,
do maior para o menor,
da luz retorno às trevas,
berço da humanidade,
simples e ignorante,
assim Deus nos criou
bem antes, priscas eras...

Homem, pedra bruta ,
besta fera entre as feras,
vindo da luz de Capela,
surge bruto, mata e consome,
sobrevive luta infame,
erro ignóbil quis olvidar...

chora o pranto secular,
redime máculas, uma a uma,
ao Pai Criador volta o olhar,
implora pelo perdão
dos tropeços em Capela,
não era homem, era  fera,
e assim,  como homo sapiens,
vive a primeira era...

Noites após noites,
na escalada do tempo
o homem se ergue lento,
e a fronte levanta,
os céus busca alcançar,
olhar de esperança
o passado não lembrar...


A luta prossegue,
busca a luz do conhecimento
com a  vinda dos seres estelares,
e aos poucos, gota a gota,
na mente do homem a encetar,
desejos de prosperar...


De quando em quando,
dentre os filhos dementes,
o Criador permite
frutificar o saber da semente...

Envia sábios ao mundo,
de todos os matizes,
de todos os saberes,
para a humanidade avançar,
ensina, transmite e repassa
o culto sublime ao amor,
esperança de uma nova vida...

A descoberta do fogo e da roda,
a descoberta da navegação
impulsiona o homem à conquista,
novos ares, terra à vista!
novos povos fez crescer,
em outras paragens renascer...

Salto épico rumo ao futuro,
descobre a nobre tecnologia,
avança espaço infinito,
lei da gravidade desafia...

Mente potencializada,
percorre e desvenda os mistérios da vida,
rasga as camadas densas da estratosfera,
admira inebriado azul terra distante,
nave silenciosa navega no espaço sideral...

Já não basta somente a terra,
outros planetas quer conquistar,
novas sondas envia, pesquisa e busca,
outras formas de vida poderão existir?

No subconsciente, latente o desejo,
Capela, Cyrius, Andrômeda, onde encontrar?
civilização perdida no tempo,
existência perdida, era milenar...

Por mais que o homem percorra,
o universo, galáxias sem fim,
na busca de novas civilizações
nas estrelas está escrito:
transforme os seus sentimentos,
seja nobre e solidário,
generoso e misericordioso,
deixe de ser besta fera,
exilado e decaído de Capela,
seja a essência primeva,
grande centelha de luz,
siga os nobres exemplos,
dos missionários do tempo,
comandados de Jesus...

Direitos Autorais reservados. Bsb, 08/10/2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Ser poeta

Ser poeta

Na verve de um poeta
corre o sangue da paixão,
que só um anjo define
de onde vem a inspiração...

Ser poeta é ser sensível,
é ver com os olhos d’ alma,
sentir na própria carne,
a dor  da injúria afiada,
que descarna o corpo em vida,
dilacera o peito amigo,
que te serviu de abrigo,
inerte aos poucos quedará...

Será que a inspiração,
vem da noite, vem do dia,
vem da brisa do entardecer,
vem da dor ,vem da alegria,
em ver os deserdados da vida,
sem agasalho e sem comida,
no longo inverno a padecer...

Ser poeta é ser violeiro,
tanger cordas em melodias,
cantar em versos o dia,
sua glória , sua agonia,
e renascer  em esplendor...

Ser poeta é ser errante,
caminhar sem rumo, andante,
em busca do horizonte,
o arco-íris alcançar...
em suas cores mergulhar,
delas emergir colorido,
azul da cor estelar,
verde  matas seculares,
densas águas, profundos mares,
mistérios do meu porvir...

Sou o poeta que tange,
Harpa ou alaúde,
que da vida fiz o que pude,
as dores do próximo sanar...
Sou poeta que chora,
ao ver o homem que implora,
a fome querendo aplacar,
sufocar grito incontido,
ao ver o irmão aflito,
que já não sabe expressar,
desiderato e revolta,
do infortúnio que açoita,
as entranhas do próprio lar...

Sou o poeta que canta o lamento
do uivado do frio e do vento,
que vem a todos assolar,

Sou o poeta que implora,
em versos e prosa,
siga o caminho bendito,
que dito está,
amar sem fronteiras,
doar sem restrição,
nunca pergunte se um dia terá
muito ou pouca, retribuição...

Sou o poeta que diz:
a humanidade saberá exprimir,
quando da vida nada restar,
assim, volverá  a fronte
ao  horizonte distante
 então, o Eterno reverenciar...

Nunca peça a um poeta para não sonhar,
é pedir a um pássaro para não cantar,
é pedir a uma nuvem para não passar,
é pedir a estrela para nunca mais brilhar...

Direitors autorais reservados, Bsb, 4/10/2010

Dádiva de servir

Dádiva do servir

Anjo amigo, onde estás?
dá-me uma explicação,
porque minh’ alma tremula,
diante de tanta agrura,
que passa um querido irmão...

Ao ver  o homem que padece,
quer da fome ou da injustiça,
fruto da mesquinha cobiça,
daqueles que só pensam em si,
sem enxergar a vida alheia,
que em dores se permeia,
esperando um triste fim...

Você já parou pra pensar,
o quanto tens recibo?
tens um lar, tens guarida,
tens o labor santo da vida,
que o Pai Supremo ofertou...

Olhe o pequenino que passa,
passos em descompasso,
é folha seca caída no tempo,
que ninguém que enxergar,
se deixa levar pelo vento,
muitas, às vezes, ao relento
sem amparo, sem acalento,
não sabendo onde aportar...

Seja dele o timoneiro,
estenda suas mãos
num gesto de amparo,
mostre o caminho à seguir,
dê a ele a esperança,
do dia que há de vir...

Este ser é o seu futuro,
sozinho e combalido,
da ilusão da vida, foi iludido,
cabelos então grisalhos,
trêmulos passos, tênues laços,
perguntarás, por certo,
o que foi feito de mim?
Terás com certeza a resposta:
porque este é nosso fim...

Ampare hoje e sempre,
acolhido, serás no amanhã,
faça hoje, aqui e agora,
anteveja a própria aurora,
viva hoje a vitória,
escreva a sua própria história,
colha no presente o fim...

Construa a sua nova morada,
num jardim repleto em flor,
componha a  sua sinfonia,
na linguagem universal do amor,
cante a ode plena e sublime,
que a todos os homens define,
seres eternos e imortais...

Direitos autorais reservados, Bsb, 4/10/2010



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Passageiro do tempo

Passageiro do Tempo

Verso I

Sou o passageiro do tempo,
Levado pelo forte vento,
O universo a percorrer...

Sou o passageiro tempo,
enamorado da lua e  das estrelas,
perplexo diante da grandeza,
ínfimo ser perante a beleza,
dádiva da natureza,
que o criador outorgou...

Sou o passageiro do tempo,
e pergunto: é hoje? é agora?
será um eterno renascer?
é como a flor do campo
sob o influxo solar,
espalha pólen ao vento,
brilha bela, cresce e flora,
para outra flor nascer...

Passageiros do tempo,
assim somos, a vida é assim.
Estamos nós na busca sem fim,
dos dias, das noites, dos elos perdidos,
que muitas das vezes até combalidos,
esperamos a felicidade encontrar...

Heloisa Helena Silveira, jornalista e escritora espírita 
(Direitos autorais reservados)

Verso II


Você, viajor do tempo,
o que fazes do seu tempo?
Já parou enfim para pensar?
o que tem feito da hora,
abençoada pela aurora,
vá e lute por ela agora
e à noite então descansar...
    
passageiro do tempo,
que corre contra o vento,
com passo lento e incerto,
querendo o tempo alcançar...
o tempo da esperança,
o tempo da bonança,
que tão poucos alcançam,
porque não sabem esperar,..


alerta, pensa, espera!
exerça a paciência,
tenha amor e clemência,
com o seu  próprio ser,
a imprudência é fruto
da pressa e da insensatez..

onde está o seu coração?
aí está o seu sentimento
fruto do contumaz pensamento,
do bem ou do mal a pulsar,
 com ardor ou desamor,
não culpe o Criador
se o rio correr para o mar...
Verso III


Escute o cantar do pássaro,
aprecie o riacho que passa,
águas cristalinas a levar
a folha caída com o vento,
ouça o seu doce lamento,
no mar eu quero chegar...




Seja como a folha ao vento,
se deixe levar pelo sábio tempo
que nunca mais vai voltar,
faça do dia a sua hora,
não viva o tempo de outrora,
viva o tempo que virá...




Viva o tempo com o fulgor
da juventude faceira,
que tudo ama, que tudo espera,
que tudo sabe e não verbera,
que já aprendeu a calar...




Diante da ignonímia,
que a Humanidade fascina,
valores querendo trocar,
o tilintar da moeda,
 ouro que brilha ao sol,
a vaidade que embriaga,
as mais altas camadas,
da sociedade secular...


Mira o seu interior,
veja os valores que você tem,
coloque-os na balança do tempo,
lute contra o oculto intento,
de querer retardar,
a bela jornada da vida,
na Escalada da evolução...


Vá, ande nas asas do vento,
lute contra o velho tempo
que cansado de te esperar,
toque a trombeta da aurora,
que avisa,  sua hora é agora,
a eternidade aqui está...