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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O CONTADOR DE HISTÓRIAS

No palco da vida está o homem a desempenhar o seu papel, ora personagem vivo da sua própria história, ora encarnando o palhaço, o marionete, o sábio ou o pensador, provocando no expectador o riso, o respeito ou a compaixão.

            Há momentos na vida, personificando o andarilho sem rumo, desprovido de luz interior, para iluminar sua jornada.

            Na trajetória do dia a dia está o homem, autor do seu enredo, ator da sua história.

            Hoje vamos falar sobre um personagem que deixou marcas profundas e indeléveis na alma da humanidade. Reportamo-nos a JESUS, que durante sua passagem meteórica pela terra portou-se como o maior contador de histórias jamais visto.

            Conseguia reunir multidões e atentos o ouviam. Reunidos no Lago de Genesaré e lá saciava a fome do corpo e a sede do saber. No grande Sermão da Montanha trouxe a mensagem da esperança de vida aos deserdados da terra.

            Juntava-se aos pequeninos e contava-lhes sobre a beleza do Reino do Céu, local reservado aos puros de coração e àqueles que a eles se assemelhassem.

            Na Cruz, em silêncio, viveu Ele seus últimos momentos, deixando a posteridade a mensagem do sacrifício em vida, entregando a sua própria vida em holocausto, testemunho vivo de seu amor inconteste e inigualável por todos nós mortais, contadores da posteridade de sua história.

            E você amigo, já pensou em reescrever a história de sua vida? Como será de hoje em diante o novo enredo?

            Quais os cenários e personagens que farão parte dessa trajetória? Jogue mais luz sobre os atores, e que esse foco transcenda a alma da cada um, valorando a essência da vida que jaz latente, dando cor, movimento e melodia nos sentimentos e em cada expressão manifestada.

            Não há mais tempo a perder. Que o marco seja traçado hoje e agora, reinício da sua história, na estrada redenção. Conte a mais bela história de amor, jamais conhecida, jamais ouvida por qualquer ser mortal.

            Não seja a escória da humanidade, seja o pintor, o artista a transportar para a tela da vida a mais pura cena real, do amor que emerge das profundezas do infinito, e que de alma para alma, se entrega sem remorsos e sem amarras.

            Ame o próximo sem restrição, aprenda a perdoar pedindo perdão, exemplifique a compaixão, mostre o caráter de retidão.

            Seja o caixeiro viajante, a bater de porta em porta, e levar a sua história de amor, como os saltimbancos, ou em folhetins.

            Seja o palhaço do circo fazendo a criança sorrir. No picadeiro, o malabarista ou o contorcionista e não perdendo de vista o equilibrista.

            Atores do poder temporal, todos somos, condutores efêmeros do bem e do mal, hoje a reescrever a sua história:

            Era uma vez, era Natal...