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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CLAMOR PELA TERRA - Poema dedicado à Marcia Lopes, Ministra de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em 30 de dezembro de 2010.

Ao bravo guerreiro anônimo, pré-assentado do Acampamento Nossa Senhora da Soledade, em são José do Passé, Bahia.

Meu irmão Caminheiro,
no seu árduo caminhar,
pensa  consigo mesmo:
viagem  dura e longa,
solo rude, poeira na face,
tórrido sol, pele adentro,
a noite é sombria,
frios cortantes ventos...

E a jornada continua,
precisa logo encontrar,
lugar clareira aberta,
seu corpo cansado deitar,
paus e lona nas costas,
agastado de carregar...

Estômago ardendo em fome,
boca seca, a sede saciar,
olhar perdido no horizonte,
terra, minha terra querida,
como irei te encontrar...

Não se permite o viajante,
volver os olhos ao passado,
amigo, você não sabe,
não percebe, nem imaginar,
o que sente o viandante,
em busca do sagrado lar...

Destino incerto,
em céu aberto,
caminha o homem
em busca do elo perdido,
coração desgarrado,
olhar sombrio,
coração partido...

Neste instante, desperta!
olhar de espanto exprime um grito:
companheiros, terra à vista!
 terra prometida é conquista,
ela finalmente  aqui está...

Nesta terra, dou o meu grito,
neste solo, só, eu fico,
aqui quero deitar e morrer,
mas antes, bem antes,
quero plantar a semente,
pois rica a terra, jaz latente,
para fruto acolher e crescer...

A hora é agora,
dê a terra ao seu dono,
não o relegue ao abandono
o que é prometido,
 não se deve esquecer,
é tempo de uma nova aurora,
faça do presente o futuro agora,
não há mais tempo a perder...

Amigo, eu bem sei,
um dia você prometeu:
a terra, ao homem dar,
custasse o seu sangue,
custasse a sua vida,
custasse o que custar,
isso iria realizar...

Sou a voz que clama,
voz da sua consciência,
não da loucura,
nem da demência,
sou a voz da inocência,
que no íntimo jaz a certeza:
com todos devemos partilhar,
o pão, o agasalho, a terra,
a semente, a água bendita,
o amor da mulher mãe,
que o rebento afaga aflita,
faminto as suas mamas sugar...

sábado, 25 de dezembro de 2010

A CRIANÇA E SEUS DIREITOS

Vivemos os últimos estertores de mais um ano que se finda, momentos que não voltam mais!

É tempo de reflexão, não mais tempo a perder, hora de agir.

Tem sido tema recorrente a veiculação na mídia de fatos envolvendo agressões, abuso sexual, espancamentos, violação de direitos e atos de barbárie envolvendo crianças e adolescentes, praticados por pais ou responsáveis, muitas das vezes, levando-os até a morte; total descumprimento às leis vigentes, especialmente no ano em que se comemora 20 anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A questão é: Qual é o verdadeiro papel dos pais em relação aos seus filhos, que tutelados pelo Estado, se colocam como reais protetores e guardiães da vida e do bem-estar?

E outras questões surgem a cada instante, as quais temos por obrigação de respostas encontrar. O que temos feito pelas Criaturas, recém-iniciadas na esfera da vida carnal, e que já experimentam as dores e os dissabores que deixam marcas profundas no corpo e na alma; resultado da afronta do homem bruto, besta fera, que não se despojou dos liames que ainda o prendem a era inicial do ciclo da vida, quando vivia entre as feras.  

O verdadeiro ato de coragem a ser mostrado pelo homem é não transgredir, é sufocar os ímpetos animalescos, escondidos nos recônditos da alma ou meramente camuflados pelos sentimentos menos nobres, que vem à tona, na medida em que se perde o senso de hombridade e de amor ao próximo, se é que um dia os tiveram.

Quantas lágrimas esses pequeninos terão que verter?

Quantos gritos ainda terão que sufocar?

Cabem a nós, membros da comunidade, tomarmos as rédeas da razão e da justiça, e denunciar, em alto e bom som, as arbitrariedades que são cometidas nos lares brasileiros?

É chegada a hora de dar um basta nesse mal proceder, chamar as falas os que assim procedem.

O silêncio é conivente, o silêncio é covardia!

Bom seria ver o homem tornar-se melhor, no âmbito da família e da sociedade, percorrer  os caminhos de amor e de retidão, para não ter que transitar na larga passarela da dor, como só acontece aos recalcitrantes empedernidos, pois a eles estará reservado o verdadeiro “ Vale de  Lágrimas”.

Cabe ao homem, se quiser, pelo uso do próprio discernimento, deixar-se levar pelas palavras e exemplos de amor, legado inegável deixado pelo Meigo Rabi da Galiléia, e resplandece-se em júbilo, por vencer os maus pendores e tornar-se criatura dadivosa, ao aceitarem conduzir seus filhos, dádiva dos Céus, a trilhar caminhos de ventura e de esperança.

Contas deverão ser prestadas ao Pai ao final de nossas jornadas, que tenhamos então bônus a receber e não ônus a acumular.

Pais e responsáveis pelos seus filhos, que suas mãos sirvam de guia, o timoneiro a conduzir, e não instrumentos que dilaceram o peito em vida.

Que neste Natal, quando a comunidade cristã comemora o nascimento do Pequeno Jesus, possa renascer em seus corações o sentimento maior, senão o amor, em toda a sua essência primeva, e assim, você estará ajudando a construir uma sociedade melhor, mais justa e feliz.

Direitos autorais reservados.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

RAIO DE SOL

Seja como a luz dourada do sol
a irradiar o esplendor das manhãs,
Seja o seu cantar suave como
o gorjeio alegre dos pássaros,
a pousar na minha janela,
e trazer a mensagem faceira,
mais um  dia de esperança...

Cante os seus versos,
conte os secretos sonhos,
abra a janela da alma,
vislumbre o horizonte,
e enfim a paz encontrar...

Dance a valsa do amor,
navegue no dorso das nuvens,
deixando-se por elas  levar,
e contemplar as estrelas,
no infinito distante a brilhar...

Seja bela, vida sincera e pura,
como as águas cristalinas,
do manso regato a passar,
com a certeza  de que um dia,
ouvirá doces e suaves melodias,
quando no mar finalmente chegar...

As recordações serão muitas,
o velho canoeiro suas águas remar,
os pássaros aos bandos a sede saciar,
as folhas caídas em seus braços navegar,
água pura, água cristalina, água a purificar
os seus sonhos, de ontem e de agora,
e todos os sonhos que o futuro te reservará.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

IL CONTATORE DI STORIE

Sul palcoscenico della vita è l'uomo a svolgere il suo ruolo, che ora vive carattere della propria storia, a volte recante il, pagliaccio fantoccio, salvia o pensatore, provocando risate nel rispetto del pubblico, o la compassione.

Ci sono momenti nella vita, raffigurante un vagabondo senza meta, privi di luce interiore, per illuminare il vostro cammino.

Nel corso della vita di ogni giorno è l'uomo, l'autore della trama, che agisce nella sua storia.

Oggi parliamo di un personaggio che ha lasciato segni indelebili e profonde nell'anima dell'umanità. Ci si riferiscono a Gesù, che durante la sua ascesa attraverso la terra si è comportato come il più grande narratore mai visto.

Potrebbe unire le persone e attento ascoltatori. Riuniti nel lago di Galilea, e lì estinguere la sete e la fame del corpo di conoscenze. Nel Discorso della Montagna grande portato il messaggio di speranza di vita per i diseredati della terra.

Si unì alla piccola e ha detto loro circa la bellezza del regno dei cieli, un posto riservato per i puri di cuore e coloro che le somigliava.

Sulla croce, in silenzio, ha vissuto i suoi ultimi momenti, lasciando ai posteri il messaggio del sacrificio della vita, dando la propria vita durante l'Olocausto, vivente testimonianza del loro amore indiscusso e ineguagliato da tutti noi mortali, i posteri della sua storia contatori.

E tu amico, mai pensato di riscrivere la storia della tua vita? Come sarà da ora in poi la trama di nuovo?

Quali sono gli scenari ei personaggi che faranno parte di questo viaggio? Gettare più luce sugli attori, e che questa attenzione trascende l'anima di ciascuno, valorizzando l'essenza della vita che giace dormiente, dando colore, movimento e la melodia e il sentimento espresso in ogni espressione.

Non c'è tempo da perdere. Tale traguardo sarà elaborato oggi e ora il riavvio della sua storia, la redenzione strada. Racconta la storia d'amore più belle mai conosciuto, mai sentito da alcun essere mortale.

Non è la feccia dell'umanità, è il pittore, l'artista a trasmettere sullo schermo della vita come pura scena reale, l'amore che emerge dalle profondità dell'infinito, e che anima ad anima, la resa senza rimorso e senza vincoli.

Ama il tuo prossimo senza alcuna restrizione, imparare a perdonare chiedendo perdono, la compassione esemplifica, mostrano il carattere di giustizia.

Sii il commesso viaggiatore, bussando alle porte, e porta la tua storia d'amore, come acrobati, o periodici.

Sii il pagliaccio del circo rendere il sorriso dei bambini. Nel palco, il giocoliere e contorsionista o di non perdere di vista il filo del rasoio.

Attori dal potere temporale, siamo tutti, piloti effimero del bene e del male, ora a scrivere la tua storia:

C'era una volta, era Natale ...

BALLERINA

Baila libellula blu nella sua fantasticheria,
leggero, sciolto esprimere la loro arte,
diffusione di grazia ed eleganza nei colori,
ballerina, bella, ballato i loro amori sognando ...

E così ballava la libellula blu
sembrava di volare sulle ali di infinito
la sua luce sul dorso e bianco fluttuante,
tramortito a suon di dolce melodia,
che trascendeva in aria ...

E il suono del ritmo frenetico
la melodia giocato molto bene,
libellula filate di charme
lasciando loro estatica ...

Libellula sogna la bellezza dell'amore,
mostrando la loro grazia e di fascino,
l'amore danza, amore, amore,
crisalide emerge come la buccia,
Finalmente liberato, maniglia a scomparsa voli su ...

Siamo come la libellula,
ballare la sinfonia della vita
Sperando un giorno liberarci,
diventando pupe,
e chissà, bel blu volare ...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

BALLERINA

Tanze  blaue Libelle in ihre Träumen,
leichte, lockere Äußerung ihrer Kunst,
Verbreitung der Anmut und Eleganz in Farben,
Ballerina, schön, tanzt ihrer Lieben träumend...

Und so tanzte die blaue Libelle
schien auf den Flügeln des Unendlichen zu fliegen
auf dem weißem und leichten Rücken schwebend,
berauscht von den Klängen der süßen Melodie,
die in der Luft transzendierte...

Und zum Klang des hektischem Kompasses
der Melodie die gespielt wurde
sponn charmant die Libelle
alle verzückend...

Träume Libelle die Schönheit der Liebe,
ihrer Gnade und Charme zeigend,
tanze die Liebe, mit Liebe, für Liebe,
wie Puppe die die Schale löst,
endlich befreit, erhöht Flug in Glanz...

Wir sind wie die Libelle,
Tanzen die Symphonie des Lebens
In der Hoffnung, eines Tages uns zu befreien,
Werden Puppen,
und wer weiß, schön blau fliegen...

BALLERINA

Dance blue dragonfly in its reverie,
lightweight, loose expressing its art,
spreading grace and elegance in colors,
ballerina, beautiful, dances dreaming of its loves...

And so danced the blue dragonfly,
seemed to fly on the wings of infinite
floating on its white and light back,
swooning to the sound of sweet melody,
that transcended into the air ...

And the sound of the frantic pace
of the melody played that well,
the charming Dragonfly spun
leaving everybody ecstatic ...

Dragonfly dreams the beauty of love,
showing its grace and charm,
dance the love, with love, for love,
like chrysalis comes off the bark,
Finally freed, flush handle flights on ...

We are like the dragonfly,
dancing to the symphony of life
Hoping one day to liberate us,
becoming pupae,
and who knows, beautiful blue to fly...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

BAILARINA

Baila libélula azul no seu devaneio,
corpo leve e solto expressando sua arte,
espalhando elegância e graciosidade em cores,
bailarina, bela, baila sonhando os seus amores...

E assim bailava a libélula azul,
parecia voar nas asas do infinito,
em seu dorso branco e leve a flutuar,
inebriada ao som da doce melodia,
que transcendia em pleno ar...

E ao som do frenético compasso
da melodia que assim tocava,
rodopiava a libélula encantadora,
deixando a todos extasiados...

Sonha libélula a beleza do amor,
mostrando sua graça e encanto,
dance o amor, com amor, pelo amor,
como crisálidada se desprende da casca,
enfim liberta, alça voos em resplendor...

Somos como a libélula,
a bailar a sinfonia da vida,
Um dia esperando nos libertar,
tornando-nos crisálidas,
e quem sabe, azul bela voar...