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domingo, 11 de setembro de 2011

RASTROS

RASTROS

Ultimamente, tenho tido notícias,
De que criaturas pela vida tem passado
E atrás de si deixado raios de luz,
Mas muitos outros, nem tanto...

Grande questionamento aflora,
Chamando-nos à reflexão,
Que tipo de rastros deixar,
E não sair da vida como um vilão...

Seriam rastros de bondade,
De paciência ou benevolência,
Pessimismo ou intolerância,
Perda da pura inocência...

Ah, como é difícil arregimentar
Todas as belas e boas qualidades,
Colocar tudo numa grande mala,
Bagagem perfeita antes da partida...

Seremos como brancas nuvens
Levadas suavemente pelos ventos,
Sob o olhar ingênuo da criança
A nos achar como anjos a voar...

Mas, por onde passarmos,
Marcas indeléveis iremos deixar,
Quer sejam pela pureza e bondade
Ou pela ganância desenfreada...

Muitos, pelo apego à vida,
Outros, completamente desapegados,
Como então encontrar o equilíbrio,
E não sair um tanto frustrado...

Pra não haver arrependimentos,
E nem chorar rios de lágrimas
Façamos um novo caminho
Libertos de todo ato nocivo...

A historia está sendo escrita e se aceitarmos
e entendermos a lei de ação e reação,
Pois quem ao próximo faz o bem,
A si estará fazendo também...

Somos herdeiros do amor
Da alegria da vida viver,
Somos todos construtores
Do futuro que há de ser...

Façamos das trevas a luz
A clarear os passos do Peregrino,
Como pedra a rolar sem limo,
Dono supremo do seu destino...

A mãe Terra chora, em estertores,
Clamando pela responsabilidade
Dos homens, a usar a humanidade,
E pensar sobretudo na posteridade...


Tenhamos o firme propósito,
De uma bela herança deixar,
Volvendo o olhar ao passado distante,
E as pegadas do Cristo Jesus encontrar...

Faça então de Suas pegadas,
Sua real e suprema caminhada
De volta ao verdadeiro lar distante,
Não muito além do horizonte...