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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


SONHOS
 
Minhas noites tornaram-se sonhos
E transbordando invadiram os meu dias,
Minha vida agora é viver na plenitude,
E de sonhar os sonhos vivo a morrer...

terça-feira, 13 de novembro de 2012



HOMENS TOGADOS

Ao assistir, pela televisão, a continuação do julgamento dos réus do Mensalão, no Supremo Tribunal Federal, sinto certo desconforto e tristeza, ao ver “Homens Togados”, ocupando a mais alta corte do país, lavando a vaidade impregnada na roupagem humana, suja e sem pudor.

Grande Show de arrogância, sem nenhuma leveza!
Levado ao ar, via satélite, canal aberto a todos e sem pagar,
Parece mais um reality show, muita troca de insultos,
Vence quem xinga, mais grosso e bem alto,
Para ser ouvido por todos em todo o Planalto...

Causa-me espécie, e com os meus botões fico à pensar,
Se os “ Homens de Preto”, excelências togadas,
Suas mazelas e arrogâncias não conseguem disfarçar,
Envergonham sim, a classe a que pertencem,
Exibindo-as, ao vivo e a cores, em pleno ar...

Não faço apologia às falcatruas ou ao mal proceder,
Mas pelo pouco conhecimento que tenho das leis,
Nenhum réu deve ser condenado sem prova,
Quem condena por se achar dono da verdade,
Terá, por certo um dia, diante de outro “Supremo”,
A mesma dosimetria, aplicada em seus julgados...

Homens que apropriam dos “Códigos da Lei”
Devem usá-los e aplica-los, com justiça e respeito,
Com serenidade, muita humildade e sabedoria,
Pois aquele que, como réu, um dia está sendo julgado,
Não ocupa cadeira cativa, muito pelo contrário...

Infelizes são as criaturas que caem nos abismos da vida,
Que falham diante da família, dos amigos, da sociedade,
A  ilusão do sucesso, o ilusório pertencimento do poder,
São testes que se apresentam a qualquer mortal ser...

De uma coisa eu sei e tenho a plena certeza,
Um dia é da caça e outro dia é do caçador,
Hoje, muitos sorvem a taça cheia transbordante de fel,
Mas para muitos que julgam e condenam por exibição,
Não conseguem disfarçar seus sentimentos de vingança,
Um dia, por certo, receberão no além, as próprias taças de fel...

Por favor, senhores de mil e tantos anéis!
Tenham o devido respeito e o conhecimento da Magna Carta,
Se a “Teoria do domínio dos fatos” ainda não sabem aplicar,
Lembrem o que diz a lei: Se não tem prova, não se condena,
Excelências, data vênia, então por que condenar?

Excelências, peço respeito aos familiares e aos amigos,
Companheiros de ideal e de luta por um Brasil melhor,
Se quiserem desempenhar com louvor o cargo que hora ocupam,
Retirem a toga da vaidade e vistam a túnica da humildade,
Despindo de suas personalidades a impregnada arrogância,
Desnudando suas almas para que todos as vejam à luz da verdade...

Heloisa Silveira, jornalista/escritora

terça-feira, 16 de outubro de 2012



OPORTUNIDADE


Nunca deixe de surpreender
A si e aos outros também,
Jamais perder a doçura,
De se enternecer por alguém...

Tenha sempre um olhar piedoso,
Por aquele que te maltratou,
Nos recônditos daquela alma,
Jazem  amargura  e  dor...

Se a oportunidade de  ao próximo servir,
Por ventura, bater  à sua porta,
Não a rechace e não se escuse,
Vá em frente, vá à luta,
Dê o seu melhor, dignifique a luta...

As oportunidades passam
Assim como todos passarão,
As oportunidades não deixam rastros,
Mas os seus atos impressos estão...

Heloisa Helena Silveira
Direitos Reservados
BSB, 16/10/2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012




GOTAS DE POESIA


Feliz é aquele que espera paciente
O desabrochar fulgurante de uma flor,
Vivenciando perplexo em sua plenitude
A presença inconteste do Criador na natureza,
Externando ao ser vivente o seu sublime amor...


Heloisa Helena Silveira. 
Direitos autorais reservados
Brasília/DF, 10/10/2012

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Panalangin NG bagong pagsilang

Diyos, Creator ng uniberso,
Bakit ako? Ang isang tao ng likas na pananampalataya,
Ng gawain ng isang coxswain,
Ang mga pangunahing diwa sa paghahanap ng pagtubos?
Sa ang malaking barko na ito ng buhay, pagkuha sa akin,
Dahil bago alis, at marupok tao'y nangangailangan,
Patungo sa walang hanggan portal Banayad ...

Minsan tinanong ko sa aking sarili,
Ano ang iyong oras, naku! Ama!
Madalas iba mula sa minahan,
Ito ang aking pagkainip,
Ang aking pag-aalala, marahil kamusmusan,
Kakulangan ng walang hanggan katotohanan?
Alam ko hindi ko alam, lang alam ...

Ngunit ngayon, ang aking Creator,
Araw ng aking muling pagsilang,
Live ang oras ng mga tao,
Ano ang kaya mabilis at madaling lumipas,
Stumbling, minsan makapag namin ang nawala,
Sa paghahanap ng liwanag mismo ...


Ngayon, ang Aking Ama,
Gusto kong maging karapat-dapat
 Upang pakiramdam ang "ang tilamsik"
Ng iyong Banal na dagitab
Salamin ng iyong maluwalhati liwanag ...

Ngunit bago at sa itaas,
Bigyan mo ako ng iyong kapayapaan, ang iyong awa,
Gawing akin ang higit pa mahabagin, mas mapagmahal,
Mahabagin, pasyente at masinop,
Para magkaroon ako ng lakas at tapang
Lead ang mga ipinagkatiwala sa akin,
Hindi mawalan ng paningin ang ipinangakong lupa,
Ang daan na humahantong sa iyo ...


Heloisa Helena Silveira, makata at manunulat.
Sa Brasilia / DF, 22/05/2012
MOLITVA ponovnog rađanja

Bog, Stvoritelj svemira,
Zašto ja?Čovjek bogate vjerom,
Od zadatak kormilara,
Olova duše u potrazi za iskupljenjem?
U ovom velikom brodu života, uzimajući sa mnom,
Od prije polaska, i krhke bića u potrebi,
Prema vječnoj Svjetlosti portalu ..

Ponekad sam se pitao,
Koje je vaše vrijeme, oh! Otac!
Često se razlikuje od mina,
Je li to moja nestrpljivost,
Moj problem, možda nevinost,
Nedostatak vječne istine?
Znam da ja ne znam, samo znam ...

Ali danas, moj Stvoritelj,
Dan mog ponovnog rođenja,
Uživo vremena ljudi,
Što je tako brzo i površno,
Tetura, ponekad mi se izgubi,
U potrazi za svjetlom same ...


Danas, moj otac,
Želim da bude dostojan
  Da se osjećaju "iskra"
Vaše božanske iskre
Odraz vašeg slavnog svjetlu ...

No, prije i iznad svega,
Daj mi svoj ​​mir, Vaša milosti,
Učini me više suosjećajan, više ljubavi,
Suosjećajan, strpljiv i pametan,
Jer imam snagu i hrabrost
Olovo onih kojima je povjereno mi
Ne izgubiti iz vida u obećanu zemlju,
Cesta koja vodi do vas ...


Heloisa Helena Silveira, pjesnik i pisac.
Brasilia / DF, 22/05/2012