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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013


 RAIO DE SOL

Seja como a luz dourada do sol
a irradiar o esplendor das manhãs,
Seja o seu cantar suave como
o gorjeio alegre dos pássaros,
a pousar na sua janela,
a trazer a mensagem faceira,
mais um  dia de esperança...



 Cante os seus versos,
conte os secretos sonhos,
abra a janela da alma,
e vislumbre o horizonte,
enfim a paz encontrar...

Dance a valsa do amor,
navegue no dorso das nuvens,
deixando-se por elas  levar,
a contemplar as estrelas,
no infinito distante à brilhar...

Vida, seja bela sincera e pura,
como as águas cristalinas,
do manso regato à passar,
com a certeza  de que um dia,
ouvirá doces e suaves melodias,
quando no mar finalmente chegar...

As recordações serão muitas,
como o velho canoeiro suas águas à remar,
os pássaros, aos bandos, a sede saciar,
as folhas caídas em seus braços navegar,
água pura, água cristalina, água a purificar
os seus sonhos, de ontem e de agora,
e todos os sonhos que o futuro te reservará.

terça-feira, 19 de novembro de 2013



HOMENS DE PRETO

Ao assistir, pela televisão, os atos finais do julgamento dos réus do Mensalão, no Supremo Tribunal Federal, sinto tristeza, ao ver “Homens Togados”, ocupando a mais alta corte do país, lavando a vaidade impregnada na roupagem humana, sem nenhum pudor.

Grande Show de arrogância, sem nenhuma leveza!
Levado ao ar, via satélite, canal aberto e sem pagar,
Parece mais um reality show, muita troca de insultos,
Vence quem xinga, mais grosso e bem alto,
Para ser ouvido por todos em todo o Planalto...

Causa-me espécie, e com os meus botões fico a pensar,
Se os “ Homens de Preto”, excelências togadas,
Suas mazelas e arrogâncias não conseguem disfarçar,
Envergonham sim, a classe a que pertencem,
Exibindo-as, ao vivo e a cores, em pleno ar...

Não faço apologia às falcatruas ou ao mal proceder,
Mas pelo pouco conhecimento que tenho das leis,
Nenhum réu deve ser condenado sem prova,
Quem condena por se achar “dono da verdade”,
Terá, por certo, um dia, diante de outro “Supremo”,
A mesma dosimetria, aplicada em seus julgados...

Homens que apropriam dos “Códigos da Lei”
Devem usá-los e aplicá-los, com justiça e respeito,
Com serenidade, muita humildade e sabedoria,
Pois aquele que, como réu, um dia está sendo julgado,
Não ocupa cadeira cativa, muito pelo contrário...

Infelizes são as criaturas que caem nos abismos da vida,
Que falham diante da família, dos amigos, da sociedade,
As ilusões do sucesso, o ilusório pertencimento do poder,
São testes que se apresentam a qualquer mortal ser...

É bom lembrar que um dia é da caça e o outro do caçador,
Hoje, muitos sorvem a taça transbordante de amargura e fel,
Outros, mal conseguem disfarçar seus sentimentos de vingança,
Para aqueles também estarão reservadas suas primorosas cotas...

Por favor, senhores de mil e tantos anéis!
Tenham o devido respeito e o conhecimento da Magna Carta,
Se a “Teoria do domínio dos fatos” ainda não sabem aplicar,
Lembrem o que diz a lei: Se não tem prova, não se condena,
Excelências, data vênia, então por que condenar?

Excelências, peço o devido respeito aos familiares e aos amigos,
Companheiros de ideal e de luta por um Brasil melhor,
Se quiserem desempenhar com louvor o cargo que hora ocupam,
Retirem a toga da vaidade e vistam a túnica da humildade,
Despindo de suas personalidades a impregnada arrogância,
Desnudando suas almas para que todos as vejam à luz da verdade...

Heloisa H. Silveira, poeta sonhadora.

terça-feira, 8 de outubro de 2013



Para o amigo Zé Rui,

Nobre é o trabalho.
Nobre é o homem,
Herdeiro de si mesmo,
Traça e percorre sua trajetória,
Deixando rastros indeléveis
Àqueles que o querem seguir...

Desbrava os caminhos da vida,
Enfrenta intrépido os embates diários,
Faz-se de valente, precisa ser forte,
Para quem o segue, serve de norte...


Sobre o desconhecido universo,
Muitas vezes, queda a pensar,
Renasce o homem a cada dia?
Mesmo depois da morte?


Respostas?  Necessário encontrá-las,
De onde vim? Para onde irei?
O significado dos mistérios da vida
Descerra o véu no seu apogeu...


Lembra caro amigo,
Na sua trajetória de vida,
Destes amor, destes guarida,
Destes aos seus o sentido da vida,
E como bom escudeiro procedeu...


Renova sempre a esperança,
De dias de paz e de luz,
Traga sempre no coração,
O amor sincero e a compaixão...


Brasília/DF, 9/10/2013
Heloisa Helena Silveira,

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Луч солнца

Будьте как золотой солнечный свет
излучать сияние утра,
Будьте своим пением мягкие, как
веселое щебетание птиц,
чтобы приземлиться на вашем окне,
довести сообщение щеки,
еще один день надежды ...

Петь свои стихи,
рассказать тайные мечты,
открыть окно души,
и бросить взгляд на горизонт,
наконец, найти покой ...

Вальс любви,
перемещаться на задней облака,
оставляя их, чтобы взять,
созерцать звезды,
бесконечное расстояние до блеска ...

Жизнь прекрасна искренней и чистой,
как кристально чистая вода,
слабый поток перевала,
с уверенностью, что в один прекрасный день,
услышать сладкий и успокаивающие мелодии,
когда море, наконец, получить ...

Воспоминаний много,
как старый лодочник плыть на его водах,
птицы, в стаи, утоляет жажду,
опавшие листья на руки навигации
чистая вода, чистая вода, для очистки воды
их мечты о вчера и сейчас
и все мечты, что в будущем позволит.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013




FELICIDADE

Onde está a felicidade,
Vivo assim a questionar,
Não a vejo, não a encontro,
Dentro ou fora do meu lar...

É uma busca incessante,
Vara a noite, chega o dia,
Felicidade é o seu nome,
Quando e como te encontrar...

E os anos vão passando,
Não canso de esperar,
Será que um dia ela chega?
Vivo eu a questionar...

Hoje, paro e penso.
O que é a felicidade?
O que realmente vem a ser,
É ter um lar, é ter amigos,
Ter bens materiais, ter beleza,
Ser inteligente e sagaz?

O que é ser então feliz,
Ter uma rica conta bancária,
Viver uma vida de lazer?
Ter um emprego, status?
Viver sem nada fazer?

Não, diz a voz interior,
Ser feliz é ser bom e útil,
Servir ao nosso próximo,
Ao caminheiro ou ao irmão,
A felicidade está na alma,
Escondida no coração...

Se realmente queremos
Um dia a felicidade encontrar,
Despojemo-nos da cobiça,
Da ganância, da inércia,
Vermes que destroem o lar...

A felicidade é conquista,
Minuto a minuto, dia a dia
Dentro e fora do lar,
Sendo piedoso, compassivo,
Gentil e misericordioso,
Começando agora, sem tardar...

A felicidade é luz,
É como o raiar do dia,
Aquecendo em resplendor,
É o gorjeio do pássaro,
É o regato que passa,
É a criança a sorrir,
É a fome saciar...

Felicidade é a palavra benfazeja,
É a mão que afaga e acolhe,
Num gesto de amor e paz,
Àqueles que a procuram,
Com certeza irão encontrar,
O amor puro e inconteste,
Doado sem nada esperar...


Heloisa Helena Silveira
Direitos autorais reservados
Brasília/DF, 8/ago/2013