Ser poeta
Na verve de um poeta
corre o sangue da paixão,
que só um anjo define
de onde vem a inspiração...
Ser poeta é ser sensível,
é ver com os olhos d’ alma,
sentir na própria carne,
a dor da injúria afiada,
que descarna o corpo em vida,
dilacera o peito amigo,
que te serviu de abrigo,
inerte aos poucos quedará...
Será que a inspiração,
vem da noite, vem do dia,
vem da brisa do entardecer,
vem da dor ,vem da alegria,
em ver os deserdados da vida,
sem agasalho e sem comida,
no longo inverno a padecer...
Ser poeta é ser violeiro,
tanger cordas em melodias,
cantar em versos o dia,
sua glória , sua agonia,
e renascer em esplendor...
Ser poeta é ser errante,
caminhar sem rumo, andante,
em busca do horizonte,
o arco-íris alcançar...
em suas cores mergulhar,
delas emergir colorido,
azul da cor estelar,
verde matas seculares,
densas águas, profundos mares,
mistérios do meu porvir...
Sou o poeta que tange,
Harpa ou alaúde,
que da vida fiz o que pude,
as dores do próximo sanar...
corre o sangue da paixão,
que só um anjo define
de onde vem a inspiração...
Ser poeta é ser sensível,
é ver com os olhos d’ alma,
sentir na própria carne,
a dor da injúria afiada,
que descarna o corpo em vida,
dilacera o peito amigo,
que te serviu de abrigo,
inerte aos poucos quedará...
Será que a inspiração,
vem da noite, vem do dia,
vem da brisa do entardecer,
vem da dor ,vem da alegria,
em ver os deserdados da vida,
sem agasalho e sem comida,
no longo inverno a padecer...
Ser poeta é ser violeiro,
tanger cordas em melodias,
cantar em versos o dia,
sua glória , sua agonia,
e renascer em esplendor...
Ser poeta é ser errante,
caminhar sem rumo, andante,
em busca do horizonte,
o arco-íris alcançar...
em suas cores mergulhar,
delas emergir colorido,
azul da cor estelar,
verde matas seculares,
densas águas, profundos mares,
mistérios do meu porvir...
Sou o poeta que tange,
Harpa ou alaúde,
que da vida fiz o que pude,
as dores do próximo sanar...
Sou poeta que chora,
ao ver o homem que implora,
a fome querendo aplacar,
sufocar grito incontido,
ao ver o irmão aflito,
que já não sabe expressar,
desiderato e revolta,
do infortúnio que açoita,
as entranhas do próprio lar...
Sou o poeta que canta o lamento
do uivado do frio e do vento,
que vem a todos assolar,
Sou o poeta que implora,
em versos e prosa,
ao ver o homem que implora,
a fome querendo aplacar,
sufocar grito incontido,
ao ver o irmão aflito,
que já não sabe expressar,
desiderato e revolta,
do infortúnio que açoita,
as entranhas do próprio lar...
Sou o poeta que canta o lamento
do uivado do frio e do vento,
que vem a todos assolar,
Sou o poeta que implora,
em versos e prosa,
siga o caminho bendito,
que dito está,
amar sem fronteiras,
doar sem restrição,
nunca pergunte se um dia terá
muito ou pouca, retribuição...
Sou o poeta que diz:
a humanidade saberá exprimir,
quando da vida nada restar,
assim, volverá a fronte
ao horizonte distante
então, o Eterno reverenciar...
Nunca peça a um poeta para não sonhar,
é pedir a um pássaro para não cantar,
é pedir a uma nuvem para não passar,
é pedir a estrela para nunca mais brilhar...
Direitors autorais reservados, Bsb, 4/10/2010
Como sempre, lindos os seus poemas...Adorei! Espero ver vários deles por aqui, para que todos possam se deliciar com eles! Beijos! Parabéns!
ResponderExcluirLindos e inspirados demais, tia!!!!! Divulguemos o amor..... amei!!! Beijos!!!!!!
ResponderExcluir