PARA REFLETIR:
Diante de tantas tragédias humanas, a cada
momento que passa, me convenço de como é importante refletirmos sobre o nosso comportamento
e do de outras pessoas, de fatos que nos comovem, e que nos levam a postar
opiniões nas mídias sociais, na maioria das vezes de forma seletiva.
Alguns mostram-se solidários com a dor alheia, outros, nem
tanto... o que afinal me comove? O que te comove? Qual a diferença entre o sofrimento dilacerante
dos cidadãos sírios refugiados, e dos parisienses, mineiros cobertos de lama? O
que realmente me dói e me faz sentir indignado? E aqueles que morrem ao tentar
fugir das atrocidades cometidas nas guerras? Aqueles que vivem morrendo, a cada
dia, a cada momento, pelo desprezo e abandono? Será que me dói mais é sentir a
incapacidade de servir, de amar, de acolher ou de discernir?
A lama que mata os nossos rios, doces rios das Minas Gerais,
que mata nossas crianças, nossos concidadãos, exala odor fétido da ganancia, do
menosprezo do homem pelo próximo e pela natureza; é a ausência de poder público
nas ações mais básicas, enfim, é o descumprimento contumaz das leis que protegem
os mananciais da natureza.
Reflitamos, o que fazer agora? Ser solidário, sem ação? As
palavras comovem, o exemplo arrasta multidões. O amor e a compaixão são
sentimentos nobres e precisam ser compartilhados.
Faça a sua parte e eu farei a minha.
obrigado, mais nova amiga, é muito reconfortante conversar contigo, principalmente em momentos que pensamos o quanto o amor parece raro.
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