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sábado, 25 de dezembro de 2010

A CRIANÇA E SEUS DIREITOS

Vivemos os últimos estertores de mais um ano que se finda, momentos que não voltam mais!

É tempo de reflexão, não mais tempo a perder, hora de agir.

Tem sido tema recorrente a veiculação na mídia de fatos envolvendo agressões, abuso sexual, espancamentos, violação de direitos e atos de barbárie envolvendo crianças e adolescentes, praticados por pais ou responsáveis, muitas das vezes, levando-os até a morte; total descumprimento às leis vigentes, especialmente no ano em que se comemora 20 anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A questão é: Qual é o verdadeiro papel dos pais em relação aos seus filhos, que tutelados pelo Estado, se colocam como reais protetores e guardiães da vida e do bem-estar?

E outras questões surgem a cada instante, as quais temos por obrigação de respostas encontrar. O que temos feito pelas Criaturas, recém-iniciadas na esfera da vida carnal, e que já experimentam as dores e os dissabores que deixam marcas profundas no corpo e na alma; resultado da afronta do homem bruto, besta fera, que não se despojou dos liames que ainda o prendem a era inicial do ciclo da vida, quando vivia entre as feras.  

O verdadeiro ato de coragem a ser mostrado pelo homem é não transgredir, é sufocar os ímpetos animalescos, escondidos nos recônditos da alma ou meramente camuflados pelos sentimentos menos nobres, que vem à tona, na medida em que se perde o senso de hombridade e de amor ao próximo, se é que um dia os tiveram.

Quantas lágrimas esses pequeninos terão que verter?

Quantos gritos ainda terão que sufocar?

Cabem a nós, membros da comunidade, tomarmos as rédeas da razão e da justiça, e denunciar, em alto e bom som, as arbitrariedades que são cometidas nos lares brasileiros?

É chegada a hora de dar um basta nesse mal proceder, chamar as falas os que assim procedem.

O silêncio é conivente, o silêncio é covardia!

Bom seria ver o homem tornar-se melhor, no âmbito da família e da sociedade, percorrer  os caminhos de amor e de retidão, para não ter que transitar na larga passarela da dor, como só acontece aos recalcitrantes empedernidos, pois a eles estará reservado o verdadeiro “ Vale de  Lágrimas”.

Cabe ao homem, se quiser, pelo uso do próprio discernimento, deixar-se levar pelas palavras e exemplos de amor, legado inegável deixado pelo Meigo Rabi da Galiléia, e resplandece-se em júbilo, por vencer os maus pendores e tornar-se criatura dadivosa, ao aceitarem conduzir seus filhos, dádiva dos Céus, a trilhar caminhos de ventura e de esperança.

Contas deverão ser prestadas ao Pai ao final de nossas jornadas, que tenhamos então bônus a receber e não ônus a acumular.

Pais e responsáveis pelos seus filhos, que suas mãos sirvam de guia, o timoneiro a conduzir, e não instrumentos que dilaceram o peito em vida.

Que neste Natal, quando a comunidade cristã comemora o nascimento do Pequeno Jesus, possa renascer em seus corações o sentimento maior, senão o amor, em toda a sua essência primeva, e assim, você estará ajudando a construir uma sociedade melhor, mais justa e feliz.

Direitos autorais reservados.

4 comentários:

  1. Excelente reflexão. Parabéns, Helô! Muito bom mesmo. Precisamos pulverizar essa mensagem, principalmente nesses últimos tempos, porque do jeito que o mundo anda não sabemos se haverá tempo para remissão.

    Um forte abraço

    Moisés

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  2. Helô,
    temos que dar um basta nestas barbaridades.
    isso tem que acabar!!!
    abraços
    simone

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  3. Isso só me faz lembrar de uma mensagem que um dia recebi de um ser luminoso que me disse: "
    Quando vc partir deste mundo Deus irá te perguntar: - O que vc fez dos talentos que te dei? E esses talentos são seus filhos! " Por eles tudo! Por eles dou minha vida! Por eles vou e percorro aonde posso e não posso ir! Vale a epna refletir sobre o tema. Crianças são bênçãos entregues a nós. Vejo os meus pequenos dormindo, brincando, rindo e, por vezes chorando e penso.... Meu Deus! Que bênção! Que responsabilidade! Me dê vida e saúde suficiente para encaminhá-los no caminho do bem e da verdade! E, assim, serei FELIZ! Abraços minha querida! Um xero,
    Aline.

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