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domingo, 9 de outubro de 2011


IF YOU CAN, DO IT

Pray my brother. pray
for a better world tomorrow,
when there will be no more sorrow
and you will see the flowers grow.

Pray my brother, pray
for all the children living in darkness,
give the love that is in your heart,
show why and how good you are.

Stand up for all the children
dieing of hanger in  mother Africa.
Let their voices and cries be heard
straight across the  universe.

Time urges quick decisions,
something must be done now.
Be the angel that defeats hunger
and the misery of humankind.

Please, if you can, do it!

IF YOU CAN, DO IT Pray my brother. pray for a better world tomorrow, when there will be no more sorrow and you will see the flowers grow. Pray my brother, pray for all the children living in darkness, give the love that is in your heart, show why and how good you are. Stand up for all the children dieing of hanger in mother Africa. Let their voices and cries be heard straight across the whole universe. Time urges quick decisions, something must be done now. Be the angel that defeats hunger and the misery of humankind. Please, if you can, do it!

domingo, 11 de setembro de 2011

RASTROS

RASTROS

Ultimamente, tenho tido notícias,
De que criaturas pela vida tem passado
E atrás de si deixado raios de luz,
Mas muitos outros, nem tanto...

Grande questionamento aflora,
Chamando-nos à reflexão,
Que tipo de rastros deixar,
E não sair da vida como um vilão...

Seriam rastros de bondade,
De paciência ou benevolência,
Pessimismo ou intolerância,
Perda da pura inocência...

Ah, como é difícil arregimentar
Todas as belas e boas qualidades,
Colocar tudo numa grande mala,
Bagagem perfeita antes da partida...

Seremos como brancas nuvens
Levadas suavemente pelos ventos,
Sob o olhar ingênuo da criança
A nos achar como anjos a voar...

Mas, por onde passarmos,
Marcas indeléveis iremos deixar,
Quer sejam pela pureza e bondade
Ou pela ganância desenfreada...

Muitos, pelo apego à vida,
Outros, completamente desapegados,
Como então encontrar o equilíbrio,
E não sair um tanto frustrado...

Pra não haver arrependimentos,
E nem chorar rios de lágrimas
Façamos um novo caminho
Libertos de todo ato nocivo...

A historia está sendo escrita e se aceitarmos
e entendermos a lei de ação e reação,
Pois quem ao próximo faz o bem,
A si estará fazendo também...

Somos herdeiros do amor
Da alegria da vida viver,
Somos todos construtores
Do futuro que há de ser...

Façamos das trevas a luz
A clarear os passos do Peregrino,
Como pedra a rolar sem limo,
Dono supremo do seu destino...

A mãe Terra chora, em estertores,
Clamando pela responsabilidade
Dos homens, a usar a humanidade,
E pensar sobretudo na posteridade...


Tenhamos o firme propósito,
De uma bela herança deixar,
Volvendo o olhar ao passado distante,
E as pegadas do Cristo Jesus encontrar...

Faça então de Suas pegadas,
Sua real e suprema caminhada
De volta ao verdadeiro lar distante,
Não muito além do horizonte...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PLANETA AZUL

Gira, gira, Planeta Azul,
Tu és o mais belo
Dentre todos do universo,
Imerso nas suas profundezas
Jazem veios de cobre,
Prata, ouro e diamante,
Potentado itinerante.

Em suas veias percorrem
Os rios caudalosos,
Que correm velozes,
Levando as lágrimas
E de arrasto queixumes,
Deitando-os solene no mar.

O encontro dos rios amores
Solimões e Rio Negro
Par perfeito, limo vasto,
Em seu fértil e rico leito
Faz nascer o grande
Potente Rio Amazonas.

A grande geografia
A estudar as entranhas
Da redonda terra azul,
Descobre jazidas
Que ouriçam no homem
A infame e amarga cobiça.

O grande Planalto Central,
Jaz potente e grandioso,
Forte, viril e charmoso
A cativar os viandantes
Em busca de seus diamantes
A reluzir em esplendor.

O homem, devasso,
Na sua cruel conquista,
Sem a sensibilidade do artista
Implode, arrasa e queima
O solo rico e sagrado,
Suas matas densas seculares.

Hoje, chora o Planeta Azul,
Vertendo rios de lágrimas,
Suas matas, cinzas negras,
É tudo o que lhe resta,
É fato, tempos chegados,
Choramos nós, final dos tempos...

Direitos autorais reservados.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MARGARIDAS NOS CAMPOS DE BRASILIA


Marchem, Margaridas, marchem,
Venham florir os campos da Esplanada,
Brado forte no Planalto Central a ecoar,
Vozes essas não mais ficarão caladas...

Clamem pelos seus direitos, alerta!
Plantio seguro, colheita farta e certa,
A enriquecer o rústico e humilde celeiro,
E saciar a velha fome estigmatizada...

Mostrem a força dos braços e punhos,
Cantem hoje a alvorada do porvir,
A força unida é um canto em feixe,
Que se verga ao som da imortal melodia...

As vozes que hoje cantam e clamam,
Afagam com ternura os corações sofridos,
Com esta bela e antiga canção de ninar,
Dorme filho querido a colheita vai começar...


Heloisa Helena Silveira,
Jornalista e poeta
Direitos Reservados

sexta-feira, 29 de julho de 2011

DROPS OF POETRY!

HAVE YOU EVER THOUGHT?

Have you ever thought?
What to do with the time left,
Do you ever stop to think at last?.
What to do with that precious moment
That the mark of time quickly pass?
...
To let it pass without thought,
to let it pass without care,
one can only sit and wonder
when our cherished ones
are no longer there,
so utilise each moment
leave nothing unsaid...

Heloisa and Su - 4 hands poetry

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Homenagem ao homem do campo, pequeno agricultor, que luta por dias melhores.

O FUTURO É AGORA

Olhemos para o passado
não muito distante e veremos,
irmãos viandantes, caminheiros,
marcados pela miséria e a fome,
sedentos da água e do abençoado pão,
Ensejando solo rico, fértil e fecundo,
onde pudessem plantar o trigo e o feijão...


Terra Brasilis, altaneira,
sua miséria é histórica, secular,
no povo marcas profundas deixou,
e lembrando o que já dizia da fome,
o humanista e sábio Josué de Castro:
a fome não era um problema natural
e nem tampouco da natureza,
só dependia dos homens, suas opções,
na condução dos destinos da economia
da nossa querida Nação...


Esse desejo de luta já era antigo,
marcado com sangue e na alma
desses sonhadores guerreiros,
e assim, plantada foi a semente,
dar ao homem a oportunidade,
de bravamente lutar pela posse,
não só pela liberdade desejada
mas pela rica e abençoada terra...


Brasilis, terra bendita sejas,
abençoada sempre serás,
acolha a semente sagrada
e em seu solo ricamente frutificar,
a cada semente, dá-nos um cento,
acolha o nosso sincero intento,
com a fome do homem acabar...
Oito anos já se passaram,
quando as primeiras sementes
neste rico solo foram plantadas,
iniciativa primeira, oportunidade sem par,
olhar voltado ao campo e assim começava,
a Agricultura puramente Familiar...


Com bases fincadas na Constituição,
Assegurando a população brasileira,
Acesso de forma adequada e saudável,
direito humano à alimentação...


Permitiu ao nosso povo brasileiro,
o fortalecimento da agricultura familiar,
seja camponesa, quilombolas, de terreiros,
povos indígenas e comunidades tradicionais,
quebradeiras de coco, caatingueiros,
faxineiros, ribeirinhos e pescadores,
trazendo todas elas de arrasto,
até as comunidades de fundo de pasto...


Amigo e companheiro agricultor,
talvez vocês ainda não saibam
mas cabe a mim informar,
que até hoje, 3,5 bilhões já foram gastos,
no Programa de Aquisição de Alimentos
conhecido por todos como o PAA...


E o sonho tornando-se realidade,
cada ação implantada com a ajuda
consciente da sociedade organizada,
permitindo ao pequeno agricultor
a comercialização da produção adequada...

Os miseráveis de ontem, de outrora,
já não tem mais a cara da fome,
lágrimas de tristezas convertidas em alegria,
de esperança pela conquista,
direitos pela Constituição garantida...


Não poderíamos esquecer
da importância secular, saber cuidar
e plantar a semente crioula,
de um grão centenas vão dar,
proteção do meio ambiente,
que o homem está a ignorar...


Grandes realizações os esperam,
num futuro não muito distante,
até 2014 veremos 2 bilhões de Reais,
aplicados o programa do PAA,
e assim, coroando com êxito,
as ações desse Governo guerreiro,
que soube entender e acolher
as necessidades do povo brasileiro...




“Garantia de feijão e arroz na mesa,
fim da extrema pobreza.”
Heloisa Helena Silveira

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Gotas de poesia

Gotas de poesia

Na longa estrada do tempo,
cabelos revoltos ao vento,
no rosto, doce brisa a tocar,
gota suave na face desliza
lágrima do céu a deitar...


Σταγόνες της ποίησης

Στο μακρύ δρόμο του χρόνου,
ατίθασα μαλλιά στον άνεμο,
πρόσωπο, φρέσκο αεράκι για να παίξει,
πτώση διαφάνειες ομαλά στο πρόσωπο
ρίξει δάκρυα από τον ουρανό ...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O CONSTRUTOR DO FUTURO

O que fazer do tempo que te resta,

Já parou enfim pra pensar?

O que fazer dos momentos preciosos

Que o ponteiro do tempo se apressa em passar?



Várias são as oportunidades,

Para o bem construir,

Edificar em bases sólidas,

A morada do porvir...



A cada pequeno gesto,

Imbuído de bons sentimentos,

É um tijolinho plasmado,

Com abençoado barro e cimento...



De tijolinho em tijolinho,

Você vai conseguir construir

Uma casinha bem simples

Ou uma sofisticada mansão,

Pois tudo vai depender

Do seu roteiro de ação...



Pare, pense e medite,

A verdadeira caridade,

É o amor em ação,

Praticada no dia a dia,

Sem fazer distinção...



Tenha sempre em mente,

E impregnado no seu coração,

Que da vida nada se leva,

Somente o amor pelo irmão...



Pode ser o irmão de sangue,

Pode ser o teimoso patrão,

Ou o pedinte que a sua porta bate

Por uma migalha de pão...



Quem sabe o colega tristonho,

O vizinho áspero, zangão,

O amigo que espera ser sempre

Irmão pelos laços da afeição...



Para edificar a moradia do futuro,

Não precisa ser engenheiro

Nem um exímio construtor,

Basta se inserir no contexto,

Ser no palco da vida

Um verdadeiro e nobre ator...

Direitos autorais reservados.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

POETA DO BEM

POETA DO BEM


Poeta é você que me lê,
Que vê magia e beleza,
Na minha forma de pensar,
Só falo das coisas da vida,
Suas alegrias em cores,
Falo da beleza das flores,
No jardim a florescer...

Falo das nossas crianças,
Do futuro venturoso
Que um dia irão ter,
Falo da esperança,
De dias melhores,
Para muitos que
Ainda não viram
O sol nascer...

Mas melhor do que falar,
É fazer tudo por todos,
Matar a fome do pobre,
Saciar a sede, e o frio combater,
Agasalhar aqueles que sofrem
   As intempéries do tempo e da vida,
O abandono sofrido no próprio lar...

Você que me lê é o verdadeiro poeta,
É aquele que se enternece
Diante do indefeso, ainda menino,
Sem teto, sem lar e sem arrimo,
Renegado pela humanidade,
Humanidade essa, que muita das vezes,
Se corrompe diante da luxúria,
Diante da tenebrosa cobiça,
Às vezes, por muita preguiça,
De não querer avançar...

Ah! Meu poeta leitor,
Companheiro de sempre,
Não importa onde estejamos,
Jamais iremos esquecer,
As horas de alegria,
Os momentos de labor...

E rogo ao Pai neste momento,
Que Ele nos conceda sempre,
A alegria de compartilhar,
As experiências e as vivências,
Em benefício dos pequeninos
Que em nossos caminhos
Sempre irão transitar...







terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

POEIRA CÓSMICA / COSMIC DUST

Em noites estreladas
Vista da terra distante,
Estão todas unidas a brilhar,
Constelações estelares,
Nominadas pela humanidade,
Antiga Grécia, priscas eras,
E com elas a identificar...

Na velocidade do pensamento navego,
Percorro o universo multicolor,
Que em cores expressam notas musicais
Bela sinfonia colorida a executar,
Em cada nota uma cor, Do, Ré, Mi, Sol,
Inigualável concerto magistral
Sinfonia divina tocada em pleno ar
Jamais ouvidas pelo pobre mortal...

De Orion quero ser a constelação,
Porte altivo, guerreiro, "O Caçador",
Cooptar as belas Três Estrelas Marias,
Alnilan, Alnitaka e Mintaka
E no firmamento eternamente brilhar...

Hoje, viajor do tempo,
Quero ser sua estrela guia,
Escolhida, uma das Marias,
Reluzir multicolor no firmamento,
Ser lembrada a todo momento,
Querendo comigo seguir...

Viajor, venha, siga-me!
Quero mostrar-lhe toda magia,
Desvendar os mistérios da vida,
Viajar comigo no dorso dos sonhos,
Expandir a visão, o sentir e auscultar,
O cantar magnânimo do universo,
E, juntos, colocar tudo em verso,
Pra a humanidade mostrar...

No entanto, para comigo sonhar,
Pergunto: Como pode o homem,
Ínfimo ser perante a grandeza
Criada pelo Arquiteto da natureza
Querendo de tudo se apossar?
Beleza e mistérios esses são,
Desde os primórdios do tempo,
Quando só existia o lamento
Idas eras, tempo secular...

O questionar e licito a todo mortal,
Desde que não destrua o espaço sideral,
Como vem fazendo com o Planeta Azul,
Bela morada escolhida, sem igual,
Que se destaca dentre todas já vistas,
Reproduzida pelos sensíveis artistas,
Legado dos grandes imortais...

Viajor do tempo,
Lembra-te a todo o momento,
Planeta Terra, morada transitória,
É a escola do aprendizado, sem par,
Onde o homem depura o passado,
Muitas vezes questionado,
Conduta dentro e fora do lar...

Aprenda com tudo lidar, com respeito,
Acolhendo dos homens, o direito,
A comida, a saúde e a educação,
O agasalho, a morada digna,
O acesso a capacitação...

Não faltar com a criança, o carinho,
Como o pássaro acolhe em seu ninho,
Pequeno ser divino em formação,
Que de flor em flor, de galho em galho,
E de graveto em graveto,
Olvidando as intempéries do tempo,
Constrói criativo sua bela mansão,
Mostrando ao homem mundano,
Que não precisa de pano,
Para o afeto mostrar...

Viajo amigo e irmão,
A Terra clama sangrando,
E em labaredas queimando,
Suas matas densas seculares,
E suas galhas, gesto de suplica,
Erguem-se  rumo aos céus,
Do Criador querendo saber,
Porque a louca humanidade
Quer o planeta acabar...

Seus rios choram em lamento,
Seus cursos já estão a mudar,
E os fortes e velozes ventos,
Advertem sempre a humanidade
Que ainda vem muita tempestade,
E inocentes nos lares a ceifar...

Cavaleiro Estelar,
Pare, pense e decida,
Ainda há tempo para mudar,
Os maus hábitos antigos,
De ganância, orgulho e poder,
O homem pode e deve,
Basta somente querer,
Distinguir enquanto há vida,
Que e mais nobre ser do que ter...

E então, um dia,
Depois de o Planeta Terra cuidar,
Poder volver ao infinito sideral,
O olhar desejoso da conquista,
Como o sonho e sentimento
Do verdadeiro sonhador artista,
Criar a mais bela obra
E deslumbrada humanidade deixar...

Depois da missão cumprida,
Espírito leve e liberto,
Percorreremos juntos,
Todo o imenso universo,
E dele poder desfrutar,
Toda a sua beleza e grandeza,
Reverenciando ao Magnânimo,
Criador de toda a natureza,
E caminhada à evolução continuar...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

BARRADOS NO BAILE

Assim já dizia o velho caboclo:
“Vancê nem vai querditá,
Esperemo tanto pelo baile
E num dexaro a gente entrá...

Ora, ora, ora,
Num anssim qui se faiz ,
Nos trabaiemo tanto,
Muitas noite sem drumi,
Pidimo inté inspiração,
Pro Santo Antonio, lá de riba,
Alumia nossos pensamento
Pra num dexá nois no relento,
E anssim o trabaio treminá...

Óia, mizifio, num fica triste não,
Nóis aqui, debaxo dessa paioça,
Achemo esse povo uma joça,
Pregano in nóis uma troça,
Só proque somo da roça,
E num sabemo pensá?

Num fica, mizifio iludido,
Esse povo tá muito perdido,
Sem sabê qui rumo tomá,
Quando eles treme é de reiva,
Quando nóis treme é maleita,
Nóis toma remédio e cura,
Eles morre é do próprio veneno,
E desse veneno,
Nóis num queremo  tomá...

Nóis somo humirde,
Im Deus nóis querdita,
Dexa essa arma aflita,
No meu peito aconchegá,
Cada um arresponde pelo fala,
Pensa e faz, mizifio, dexa istá...

A gloria é pra poca gente,
Praqueles qui são decente,
Num é pra bando de demente,
Qui qué ludibriar a gente,
Achano qui nóis é bobo,
Pensano qui nóis é troxa,
E anssim calá a nossa boca,
Num dexano nóis falá...

Mas escuta mizifio,
Um dia a casa cai,
Cai parede, cai o teto,
Cai a língua ferina,
Cai tudo qui nem dilúvio,
Vindo do bendito céu,
E o Pai qui fica brabo,
De vê o fio danado,
Tripudiá o pessoar...;

Fica triste não, mizifio,
O baile tem hora pra acabar,
Quando batê a sineta,
Nóis daqui toquemo a corneta,
E aí sim, mizifio, vancê vai vê,
A Justiça Divina é certa,
E tá muito alerta,
Quando o baile treminá...”


Heloisa Helena Silveira, jornalista/poeta

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

DILMA, LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

Neste Planalto Central
está a brava mulher mineira,
face erguida e guerreira,
carregando em seu peito,
a faixa da Escelsa liberdade,
deixando para a posteridade
a mensagem vívida do seu amor,
 pela liberdade, pelo povo brasileiro,
Libertas, muito embora tardia veio,
e aqui finalmente se instalou...


Neste instante,
meu olhar ao passado voltou,
dias inesquecíveis, tempos da Revolução,
dias e noites sombrias, perseguição atroz,
cavalos trotavam irrequietos no asfalto,
em busca daqueles sonhadores,
que ousaram bradar a revolta,
revivendo e reescrevendo a história...


Voa imaginação, seus e meus sonhos,
sonhos da liberdade de outrora,
e do futuro que ainda virá,
mas lembrei-me, amargurada,
quando o guante do inimigo,
quis meu peito aflito perfurar,
baioneta ardente no ventre,
quando sonhei a liberdade cantar...


Libertas Quae Sera Tamen,
tremula na bandeira da minha terra,
sagrado solo amigo que me acolheu,
chorei por ti terra altaneira,
onde a liberdade foi desejada,
com lágrimas de sangue,
por ela tanto e tanto chorei...


Nos porões da ditadura,
enquanto sorvia amargamente o fel,
os poderosos generais, o doce mel,
mas persistente nos meus ideais,
bradei  e clamei por forças,
que aos poucos nos consumia,
e tu companheira ao meu lado
solidária quedava já alquebrada,
chorando no mesmo compasso...

Na solidão da masmorra,
lembrei-me do Alferes, suas lágrimas,
lágrimas do Alferes “Tiradentes” lembrei,
lágrimas dos pobres inocentes,
que sonharam a liberdade encontrar,
mas não foram em vão seus sofrimentos,
Pois clamo e desejo neste momento,
Vida em abundância tu viverás...


Hoje, escrevo o que vi,  vivi e senti,
E volto o olhar para o meu interior,
Silenciosamente a ouvir o meu coração,
E, sem medo, deixar docemente fluir,
As mais sentidas e belas expressões...


Expressões do amor, da fé e da dor,
Que invade a alma do pobre sofredor,
Que aos trancos avança, sem rédeas,
Na busca de seus loucos sonhos realizar,
Se foram loucos ou não, já nem sei,
Deixo para sua fértil imaginação,
A liberdade  só é real, só e perfeita
Quando usada no sentir e pensar,
Mas a grandeza da realização
É saber quando, como e dela usar...


 Brava guerreira,
Brava mineira,
Brava mulher brasileira,
A sua hora é agora,
Faça tudo o que você puder,
Resgate, lágrima por lágrima,
Que nas noites do tempo chorou,
Para cada lágrima, dê um sorriso,
Para cada dor lembrada, um abrigo...


Colheras, bem sei,
No jardim da existência
 As mais belas flores,
Frutos da semente plantada um dia,
Regada pelas lágrimas da imensa dor...


Heloisa Helena Silveira, jornalista/poeta

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

MALA SEM ALÇA

Olha só minha gente,
Tem criatura neste mundo
Que se acha muito esperta,
Quer sempre subir na vida
Dar um de bacana atleta...

Escala  nos ombros dos outros,
Como  um trampolim
Muitos assim procedem
Comendo até o osso
Como se fosse cupim...

Sai erva daninha e danada,
Vê se você se manca,
Vê se arranja outro bonde,
E usar bem o seu estribo,
E pular pra bem longe,
Malandro que é assim,
Não vai ter pena de mim...

Preguiçoso e malabarista,
Vive dando uma de artista,
Pra enganar o companheiro,
Fica sempre à espreita
Se a coisa é boa, não rejeita,
Representa bem o oportunista...

Vá estudar seu  “cabra” maluco,
Se é que algum dia o fez,
Encha sua cabeça de saberes nobres,
Não me olhe com cara de pobre,
Que da vida nada recebeu...

Arregace as mangas e ao trabalho,
Mostre a que veio neste local,
Local de trabalhador é aqui mesmo,
É escola de tempo integral...

Não perca a oportunidade,
De mostrar os seus talentos,
Se é que verdadeiramente os tem,
Não seja folha  seca e solta ao vento,
Pregue o pé bem rente ao solo,
Aprenda com os seus companheiros,
Mala sem alça não se carrega no colo...


Heloisa Helena Silveira, jornalista/poeta

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Poema de boas vindas à Tereza Campello, Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Parabéns, Senhora Ministra,
bem vinda seja nesta casa,
onde a fome se combate,
com muito amor e destreza...

Fiquei muito atenta e alerta
ao  discurso proferido
pela Ministra Tereza Campello,
colocando ponto por ponto,
com clareza e muito zelo,
das ações a serem realizadas
na eliminação da pobreza...

Disse, dando ênfase,
em alto e bom som,
expandir o Programa Bolsa Família,
muitos outros beneficiar,
cidadania plena,
quer a todos resgatar...

Disse também, lembrando as palavras
da nossa querida Presidenta,
“de que não iria descansar
enquanto  houvesse brasileiros
sem alimento na mesa”...

Mencionou ainda, ela ter recebido
da nossa Presidenta Dilma,
nobre e árdua incumbência:
arregacem as mangas
para a fome do povo matar,
e a ministra prontamente,
trombeteou na Esplanada,
vamos todos trabalhar...

Falou de todas as ações,
desenvolvidas pelo MDS,
falou da agricultura familiar,
enfatizando que o povo
só come se puder plantar,
mas também não é só saber,
precisa de chão pra cultivar,
temos que acionar o INCRA,
pra terra ao homem liberar...

Disse a todos que o MDS
Já vinha desenvolvendo,
de maneira bem eficaz,
programas que ela um dia,
ajudou a implantar...

Tantos outros benefícios
não deixou de mencionar,
da garantia de acesso a água
no semi-árido brasileiro,
conhecida seca secular,
na implantação de mais cisternas
e a sede finalmente debelar...

Enfatizou, na oportunidade,
as ações de Inclusão Produtiva,
grande salto tem que dar,
preparando os beneficiários,
na capacitação profissional
e assim sua renda aumentar...

Com todos os servidores,
quer a Ministra contar,
digo então à nossa Ministra:

Conte conosco, desta hora em diante,
também não queremos ver
famílias famintas a mendigar,
um alimento, um agasalho, um teto,
ensinaremos a todos a plantar,
e juntos colheremos os frutos,
do trabalho e da dedicação,
partilharemos na mesma mesa
o sagrado e abençoado pão...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

MINEIRO TINHOSO

Ser tinhoso e persistente
É o lema do bom mineiro,
So desiste da brava luta,
Quando vencer por inteiro...

Magrinho e bom de briga,
Nunca se dá por vencido,
Usando o caminho mais nobre,
Saindo em defesa do pobre,
Sua fome quer acabar...

Ah menino mineiro,
Mantenha a cabeça erguida,
O bem só se leva da vida,
Não a vida que se quer levar...

Firme nas suas proposições,
O seu amor pelos caminheiros,
Que de janeiro a janeiro
Estradas estão a percorrer,
Em busca da terra bendita,
Onde há de plantar e colher...

Nós aqui estamos,
Somos parte da sua equipe,
E de mãos dadas, juntos,
Também caminhamos e sonhamos,
Por um Brasil mais justo e bom,
Onde a fartura vai imperar,
A justiça vai prevalecer,
Onde a água correrá
Cristalina e pura,
E a todos dar de beber...

Vá à luta, firme e destemido,
Aqueles que te precederam
Por ti estão a velar,
Os seus passos, os seus dias,
Quando enfim, um dia
Com eles reencontrarás.

Heloisa Helena Silveira/jornalista/poeta

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

NEILA - Homenagem à querida amiga e colega da SESAN/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Não é poema da despedida,
nem tampouco da partida,
quem acredita na eternidade
comigo vai concordar,
tudo que se fizer aqui “em baixo”
Lá “em cima” registrado está...

Quisera ter o dom da palavra,
quisera ter o dom da materialização,
transformar com um simples desejo,
a vida miserável do querido irmão...

É sempre bom lembrar,
da máxima do Cristo Jesus,
querer é poder, e quem quer pode,
transformar o mundo dos sonhos,
em realidade lúcida, sem par,
transformar as ilusões do homem,
valor real as coisas dar,
palavras o vento leva,
o exemplo marcado restará...

Mas para querer, tem que saber,
separar sempre o joio do trigo,
nunca tirar do pobre, o abrigo,
nem da boca do faminto, o pão,
não deixar a criança desnuda,
distribuir tudo que abunda,
no escondido celeiro do rico do lar...

Deus reserva aos homens,
que transitam na esfera terrestre,
missões árduas, missões nobres,
seja rico, seja pobre,
classes A, B, C ou D,
não importa, são todos seres mortais,
em busca da desejada evolução,
uns avançando mais rápidos,
outros, nem tanto,
pela desmedida paixão...

Se na vida profissional,
for-lhe dado a ocupar
um posto muito elevado,
atento, fique bem atento,
muito lhe será cobrado,
haja com paciência,
saiba ouvir com atenção,
muito valor terá
a sua certa orientação...

Não estão dispensados
outros tantos trabalhadores,
que exercem sem parar
os mais árduos labores,
os que escrevem textos,
os que trabalham na copa,
os que limpam o chão,
com esmero e humildade,
são nos gestos mais simples,
que se mostra humanidade...

Devemos lembrar, ter sempre em mente,
que a faxina mais completa e bem feita,
é aquela que fazemos no nosso interior,
não deixar sentimentos menos nobre,
detritos impuros, o coração contaminar,
resguardar o “Santuário Sagrado”
é ter como companheiro diário,
Jesus sempre presente no lar...


É tão difícil, muitos vão dizer,
isso é pra poucos, vão pensar,
essa mulher é louca,
querendo o mundo mudar,
mas se não começar agora,
a efetiva e eterna mudança,
não haverá mundo melhor,
nem comida em abundância,
pois a mola que motiva
a grande transformação,
é o AMOR que nutrimos,
pelo querido irmão...

Siga em frente
querida amiga e companheira,
se assim posso te chamar,
leve ao próximo, nosso próximo,
a ventura, a esperança,
fartura e alegria,
no recôndito do lar,
faça a política certa,
dando a todos a oportunidade,
do digno trabalho, da nobre profissão,
deixe marcado no “ Livro da Vida ”
como ser um bom Cristão...

Vá em frente, mulher mineira,
vinda das terras altaneiras,
suas marcas indeléveis vai aqui deixar,
nos que aqui ficamos, prometemos,
o seu nome NEILA vamos lembrar...


Heloisa Helena Silveira, Jornalista/Poeta

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

E A DANÇA DAS CADEIRAS CONTINUA...

Não sei o que ouve,
Não sei o que aconteceu,
Das pernas da minha cadeira,
Constatei que uma se perdeu...

Acho que foi o ritmo da música,
Que ora toca no meu ambiente,
Ou a volúpia dos dançarinos,
Que se arriscam loucamente,
Pra ocupá-las definitivamente...

E a dança vai e la nave vai,
Percebendo nos olhares,
Nos gestos e nas palavras,
Daqueles que se inscreveram
A participar do grande baile...

Uns, um tanto animados,
Outros, um tanto perplexos,
Mas continuam a dançar,
Passos lentos ou arrojados,
Rodopiando, às vezes,
Num frenético bailado...

Ocupadas as cadeiras,
Todas elas continuam,
Quem pertenceu a FAB
Conhece bem o “Senta a Pua”,
Gente forte, aguerrida,
Não largam o osso pra nada,
É um Deus nos acuda,
Salvem todos  suas vidas...

Num sei não! Num sei nada!
Uma hora o baile acaba,
Tudo volta ao seu lugar,
De todas as cadeiras,
Quantas vão restar?

A minha com três pernas,
Embora um pouco manca,
Ainda sustenta o meu peso,
E a sua! Será que agüenta?

Dançarino maquiavélico,
É aquele que sorrateiramente,
Puxa a cadeira do vizinho,
Deixando-o cair lentamente...

Fiquem todos atentos,
Pra o novo ritmo da moda,
Novos passos introduzidos,
Ao pretenso candidato,
Para permanecer na cadeira,
Não vale trapacear,
Muito menos dar rasteira...

Pois só fica no grande baile
Quem é bom de chaleira,
Isto é: saber trabalhar bem,
Ser bom profissional,
Ético, cortes e gentil,
Saber bem políticas públicas e
Implantá-las com categoria,
Em benefício do nosso Brasil...

Ai, ai, ai,
Que Deus me dê paciência,
Pra agüentar tamanha agrura,
Segurem, segurem, segurem,
Não largue pra nada a sua cadeira,
E se de tudo a dita cuja quebrar,
Abra um “buteco” maneiro,
Pra nossas mágoas chorar...

Boa ventura, boa sorte,
São  desejos meus,
Que o seu futuro seja brilhante,
Que nem aquela estrela que
Lindamente brilha no céu distante...

Direitos Autorais Reservados.

DANÇA DAS CADEIRAS

Primeiro dia de governo,
Aquela esparrela, aquela confusão,
É gente correndo pra lá,
É gente correndo prá cá,
Hoje é dia de grande agitação,
Tentando segurar a cadeira,
Pra não ser convidado a dançar...

Fico até atordoada
De tanto a cabeça virar,
E na minha cadeira,
Quem é que vai sentar?

Assim pensa o pobre servidor,
Acostumado a trabalhar,
Como a casa é de políticos,
Alguém tem que sobrar...

Pra quem está acostumado
A cercar frango no terreiro,
Cerca bem e com maestria
Nem que dure o dia inteiro...

Amigo, vou te dar uma orientação,
Arrume tudo o que tem feito,
Arrume o currículo bem direito,
Faça o seu “kit promoção”,
Imprima com muitas cópias,
Bata de porta em porta,
Pra conquistar o novo patrão...

Se de tudo não der certo,
Num fique triste não,
Vamos todos, juntos,
Marcar uma audiência
Com o poderoso chefão.

Chefão?Chefão coisa nenhuma!
Agora é a nossa vez,
Vamos consultar a poderosa,
Grande mulher da vez,
Carregando triunfante
A faixa verde amarela no peito,
E acabar com a fofoca
De que o Brasil não tem jeito...

Viva o Brasil,
Viva eu, viva você,
Passe grude na sua cadeira,
Sente nela de uma vez,
Dela não saia pra nada,
Pois quem sai perde a vez...

Direitos Autorais Reservados.

FELIZ 2011

Meus queridos e queridas companheiras,

Feliz 2011!

Não é que descobri em vocês uma fonte de rica inspiração, algumas vezes transpiração, pra dar conta do recado e ter que escrever poemas que tragam alegria aos seus corações, esperança no futuro, e sobretudo, conseguir cooptar vocês e comigo navegar na paranóia ansiosa do entendimento e significado da vida, revivendo o passado, vivenciando o presente e sonhando com o futuro de todos nós.

Doce vida! assim quero e desejo a todos vocês, companheiros e companheiras de jornada!

Continuem assim, um tanto quanto loucos, um tanto quanto sóbrios, um tanto quanto amorosos.

Somos, todos, caminheiros em busca de um horizonte colorido, de todas as cores que as nossas mentes podem imaginar. Somos, todos, obreiros do bem e do amor, em busca da perfeição? Não sei! Talvez em busca de felicidade, que na maioria das vezes está bem perto de nós.

Onde quer que estejamos, lembraremos com saudade de todos aqueles que realmente falaram bem alto aos nossos corações.

Muita paz, muita luz, e bênçãos do Pai Eterno derramando sobre todos vocês.

Com carinho,

Heloisa

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

MENINO CRISPIM, dedicado ao amigo Secretário de Segurança Alimentar e Nutricional, MDS

Salve menino que veio
da terra altaneira
com sua maneira
a nos conquistar...

Inteligente e ligeiro,
sorriso trigueiro,
nos conta seus planos
à conquistar...

Pensa no bem,
além do horizonte
nos homens do campo,
O pranto  enxugar...

Muitos, enxada nas costas,
outros, mãos bem postas,
em prece a pedir,
que do alto venham bênçãos,
que servem de alento,
aqueles que a terra aram
e ao Pai imploram,
a terra semente cobrir...

Planeja o intento,
soprado ao vento,
para o Pai ouvir,
dai a esse povo sofrido,
a terra, o bom tempo,
a semente, a colheita certa...

Lute sempre
por aqueles que não podem lutar,
faça, faça sempre,
por aqueles que já não podem fazer,
dê a terra, dê a semente,
dê o estimulo e a esperança,
seja o instrumento da realização,
seja o pão, o vinho, a doce oração...